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Economia
Sábado - 26 de Fevereiro de 2005 às 11:20
Por: Érica Santana

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Brasília - O coordenador executivo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Sezifredo Paz, acredita que o projeto de fracionamento de remédios poderá trazer benefícios à população, desde que existam medidas de segurança que garantam os direitos dos consumidores. "Queremos regras que protejam os consumidores no momento em que essa medida for autorizada", afirmou. Eis outro trecho da entrevista à Agência Brasil:

ABr:Do ponto de vista do consumidor, como a implementação da venda de medicamentos fracionados poderá ser feita sem que haja a perda de características originais do remédio?

Sezifredo Paz: Nós achamos que o fracionamento de medicamentos vendidos em farmácias, já em produtos padronizados, poderá trazer benefícios para os consumidores. É obvio que é necessário ter uma regulamentação que garanta segurança para a população em relação a esse processo. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) vem acompanhando já há alguns anos esse assunto. Nós apoiamos esse processo de fracionamento, mas também queremos informações adequadas para o consumidor no momento da compra e também deve haver todo um controle em relação a esses produtos.

ABr:Essa medida pode baratear o custo dos medicamentos?

Sezifredo Paz: A compra da dose exata pode proporcionar uma economia para os consumidores, pois nem sempre o número de comprimidos e cápsulas presentes nas embalagens corresponde ao necessário para o tratamento. Nós também entendemos que os medicamentos que ficam em casa muitas vezes levam a intoxicações domésticas ou a auto-medicação, que também poderá deixar de existir e conseqüentemente haver mais segurança para os consumidores.

ABr:Que tipo de benefícios e prejuízos essa medida poderá trazer?

Sezifredo Paz: Se houver um processo de fracionamento dos medicamentos com regras bem feitas, com produtos adequadamente fracionados sob a supervisão de um farmacêutico em estabelecimentos que também sejam supervisionados, o consumidor poderá economizar. Poderá haver o uso racional de medicamentos e poderá, inclusive, haver mais segurança no ambiente doméstico. Eu volto a dizer que a sobra de medicamentos é um problema hoje, tanto do ponto de vista da intoxicação como da auto- medicação. Mas tudo isso depende das condições da regulamentação e da fiscalização que será feita.





Fonte: Agência Brasil

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