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Michael Jackson se prepara para o julgamento
Quase um mês depois do início de seu julgamento, Michael Jackson iniciará por fim na segunda-feira sua batalha contra as acusações de abuso sexual de uma criança, que podem levar para a cadeia uma das pessoas mais famosas do planeta.
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Família de paciente quer processar Michael Jackson
Em um caso que parece avançar com velocidade, apesar de vários atrasos, os advogados de defesa e acusação apresentarão na segunda-feira seus primeiros argumentos no tribunal da tranqüila comunidade de Santa María (Califórnia).
A acusação, a cargo do promotor Tom Sneddon, de 61 anos, pintará uma das estrelas mais famosas do planeta como um inteligente pedófilo que utilizava seu poder, brilho e dinheiro para atrair crianças a seu "reino mágico" de Neverland (Terra do Nunca) em Santa Bárbara (Califórnia), onde os seduzia e depois abusava sexualmente delas.
A defesa pretende demonstrar, nos mais de seis meses que o julgamento contra o artista pode durar, que a mãe da criança que acusou Michael Jackson de abuso sexual é uma especialista em mentiras, vigarista e conhecedora da lei americana.
"Há muitas coisas em jogo neste caso. A vida de Michael Jackson está em jogo", disse o advogado Thomas Mesereau durante uma audiência na sexta-feira.
A defesa deve descrever o jovem - um adolescente de 15 anos que se recupera de um câncer e que é identificado como "John Doe" - não como uma vítima de abuso sexual e sim como uma marionete de uma mãe ambiciosa, de 36 anos, que o obrigou a fazer falsas acusações.
"A mãe da criança tem o hábito, prática e 'modus operandi' de iniciar uma relação amistosa com alguém e depois ver a maneira de obter dinheiro", acrescentou o advogado.
No que se considera um triunfo para a defesa, o juiz Rodney Melville autorizou a utilização, como evidência, de um caso legal vencido no passado pela mãe da suposta vítima com o qual se pretende atacar a credibilidade da mulher.
Segundo os advogados de Jackson, em 1998 a mãe do menino forçou os filhos a roubar uma loja e depois acusou os seguranças de terem sido violentos com as crianças e de tentativa de abuso sexual contra ela.
A loja preferiu solucionar o caso fora dos tribunais para evitar um processo e pagou US$ 150 mil à família.
Tudo indica que os depoimentos na Corte se transformarão em uma festa digna de tapete vermelho, com as presenças de Smokey Robinson, Eddie Murphy, Elizabeth Taylor, Diana Ross, Larry King e Stevie Wonder, entre outros, como testemunhas de defesa.
O julgamento contra o autoproclamado rei do pop começou no dia 31 de janeiro, mas adquiriu novo impulso na semana passada com a seleção do júri de 12 membros, integrado por oito mulheres e quatro homens com idades entre 20 e 79 anos.
Não há nenhum negro entre os jurados, conhecidos como os "Jackson 12". O grupo inclui um asiático, três latinos e oito brancos.
O julgamento teve que ser parado em duas oportunidades: a primeira devido à morte de um parente de Mesereau e depois por uma indisposição do artista, que teve que ser internado em um hospital.
"Será um processo difícil tanto para a defesa como para a acusação", prevê Laurie Levenson, especialista legal da Universidade de Loyola.
Jackson, de 46 anos e pai de três filhos, recebeu dez acusações, que incluem abuso sexual de uma criança, fornecimento de bebida alcoólica para cometer seus objetivos e tentativa de seqüestros do menor e de sua família, fatos que segundo os documentos judiciais supostamente aconteceram há dois anos.
A suposta vítima é um adolescente que tem 15 anos atualmente e que ficou conhecido pela primeira vez no documentário Living with Michael Jackson, exibido em fevereiro de 2003. Nele, Jackson escandalizou o mundo ao afirmar que não achava errado dividir a cama com crianças.
O artista negou todas as acusações. Em caso de condenação, Jackson pode passar de três a 20 anos na prisão.
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Em um caso que parece avançar com velocidade, apesar de vários atrasos, os advogados de defesa e acusação apresentarão na segunda-feira seus primeiros argumentos no tribunal da tranqüila comunidade de Santa María (Califórnia).
A acusação, a cargo do promotor Tom Sneddon, de 61 anos, pintará uma das estrelas mais famosas do planeta como um inteligente pedófilo que utilizava seu poder, brilho e dinheiro para atrair crianças a seu "reino mágico" de Neverland (Terra do Nunca) em Santa Bárbara (Califórnia), onde os seduzia e depois abusava sexualmente delas.
A defesa pretende demonstrar, nos mais de seis meses que o julgamento contra o artista pode durar, que a mãe da criança que acusou Michael Jackson de abuso sexual é uma especialista em mentiras, vigarista e conhecedora da lei americana.
"Há muitas coisas em jogo neste caso. A vida de Michael Jackson está em jogo", disse o advogado Thomas Mesereau durante uma audiência na sexta-feira.
A defesa deve descrever o jovem - um adolescente de 15 anos que se recupera de um câncer e que é identificado como "John Doe" - não como uma vítima de abuso sexual e sim como uma marionete de uma mãe ambiciosa, de 36 anos, que o obrigou a fazer falsas acusações.
"A mãe da criança tem o hábito, prática e 'modus operandi' de iniciar uma relação amistosa com alguém e depois ver a maneira de obter dinheiro", acrescentou o advogado.
No que se considera um triunfo para a defesa, o juiz Rodney Melville autorizou a utilização, como evidência, de um caso legal vencido no passado pela mãe da suposta vítima com o qual se pretende atacar a credibilidade da mulher.
Segundo os advogados de Jackson, em 1998 a mãe do menino forçou os filhos a roubar uma loja e depois acusou os seguranças de terem sido violentos com as crianças e de tentativa de abuso sexual contra ela.
A loja preferiu solucionar o caso fora dos tribunais para evitar um processo e pagou US$ 150 mil à família.
Tudo indica que os depoimentos na Corte se transformarão em uma festa digna de tapete vermelho, com as presenças de Smokey Robinson, Eddie Murphy, Elizabeth Taylor, Diana Ross, Larry King e Stevie Wonder, entre outros, como testemunhas de defesa.
O julgamento contra o autoproclamado rei do pop começou no dia 31 de janeiro, mas adquiriu novo impulso na semana passada com a seleção do júri de 12 membros, integrado por oito mulheres e quatro homens com idades entre 20 e 79 anos.
Não há nenhum negro entre os jurados, conhecidos como os "Jackson 12". O grupo inclui um asiático, três latinos e oito brancos.
O julgamento teve que ser parado em duas oportunidades: a primeira devido à morte de um parente de Mesereau e depois por uma indisposição do artista, que teve que ser internado em um hospital.
"Será um processo difícil tanto para a defesa como para a acusação", prevê Laurie Levenson, especialista legal da Universidade de Loyola.
Jackson, de 46 anos e pai de três filhos, recebeu dez acusações, que incluem abuso sexual de uma criança, fornecimento de bebida alcoólica para cometer seus objetivos e tentativa de seqüestros do menor e de sua família, fatos que segundo os documentos judiciais supostamente aconteceram há dois anos.
A suposta vítima é um adolescente que tem 15 anos atualmente e que ficou conhecido pela primeira vez no documentário Living with Michael Jackson, exibido em fevereiro de 2003. Nele, Jackson escandalizou o mundo ao afirmar que não achava errado dividir a cama com crianças.
O artista negou todas as acusações. Em caso de condenação, Jackson pode passar de três a 20 anos na prisão.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/357098/visualizar/
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