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Internacional
Sábado - 26 de Fevereiro de 2005 às 07:45

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O ministro da Defesa de Israel, Shaul Mofaz, manterá hoje, sábado, após o Shabat, uma reunião com os principais representantes do exército para analisar as medidas a serem adotadas depois do atentado de ontem à noite em Tel Aviv que deixou quatro mortos e cerca de cinqüenta feridos.

Dos 35 feridos que permanecem nos hospitais, um deles se apresenta situação crítica e outros três, graves, segundo as últimas informações israelenses.

O ministro da Defesa afirmou esta manhã que "Israel não duvidará em usar a força para deter os responsáveis pelo ataque".

No entanto, disse que "não serão tomadas medidas imediatas de represália".

As autoridades israelenses instaram o presidente palestino Mahmoud Abbas (Abu Mazen) a reagir imediatamente e com energia ao atentado, se quiser manter o cessar-fogo na região.

"Os palestinos devem fazer muito mais para prevenir este tipo de atentados. No entanto, os contatos com a Autoridade Nacional Palestina (ANP) não se romperão", afirmou Gideon Ezra, ministro do Interior israelense.

Por sua vez, o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, manteve-se informado durante toda a noite por seu secretário para temas militares, o general Yoav Galant, além de Mofaz e seus assessor, Avi Dichter.

Oficiais da segurança israelense aconselharam esperar "a reação da ANP e de seu presidente Mahmoud Abbas".

O vice-primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, assegurou que o atentado de ontem à noite não afetará o plano de retirada israelense de Gaza, previsto para julho.

De Ramala, o ministro do Interior palestino, o general Nasser Yusuf, anunciou que dois homens da Cisjordânia foram detidos por sua implicação no atentado de ontem à noite em Tel Aviv.





Fonte: EFE

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