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Creme vaginal contra HIV e herpes será testado em 3.200 mulheres
Mais de 3.200 mulheres de diferentes partes do mundo começaram hoje a participar de um teste para confirmar a eficácia de dois cremes de aplicação vaginal que inibem a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e da herpes.
O Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA, que patrocina o teste, informou que as primeiras voluntárias registraram-se esta semana em Durban, África do Sul, e na Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia.
"Em breve começará o registro de participantes de quatro lugares adicionais na África - Malawi, Tanzânia, Zimbábue e Zâmbia - até termos as 3.220 mulheres que participarão do teste que se espera que dure 30 meses", assinalou o instituto.
"Este é o primeiro teste sobre a segurança e a eficácia de agentes microbicidas desta magnitude", disse Roberta Black, do Instituto Nacional. "É um teste crucial para a avaliação de dois microbicidas tópicos com mecanismos de ação diferentes", acrescentou.
Os pesquisadores da Escola de Medicina Mount Sinai (Nova York) demonstraram que um creme aplicado à vagina proporciona proteção tanto contra a infecção pelo vírus de imunodeficiência humana (HIV), como pelo vírus Herpes simplex.
"Existe uma necessidade urgente de desenvolver microbicidas vaginais seguros e eficazes", disse Marla Keller, professora de medicina do Mount Sinai que apresentou os resultados da pesquisa hoje em Boston, onde ocorre a 12ª Conferência sobre Retrovirus e Infecções Oportunistas.
De acordo com o relatório das Nações Unidas sobre a epidemia mundial da síndrome da imunodeficiência adquirida (aids), em 2004 havia cerca de 40 milhões de pessoas no mundo infectadas com o HIV, e quase a metade dos infectados é mulher.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou que a relação sexual sem proteção é a principal modalidade de transmissão de HIV entre as mulheres que não usam drogas intravenosas, e que o herpes genital desempenha um papel importante na propagação do HIV.
Em muitos países em desenvolvimento e entre os setores de menores renda e educação dos países desenvolvidos, as mulheres estão mais expostas a esse tipo de contágio porque não contam com meios para se proteger e porque os homens se recusam a usar preservativos.
Um dos cremes tem o nome de PRÓ 2000 e é produzido pela firma Indevus Pharmaceuticals, de Lexington, Massachusetts, enquanto o outro, chamado BufferGel, é um produto da ReProtect de Baltimore, em Maryland.
Os testes de laboratório mostraram que o PRÓ 2000 tem eficácia antiviral na vagina, tanto contra o HIV como contra outras doenças venéreas. O BufferGel aumenta a acidez natural da vagina na presença do fluido seminal e isso neutraliza o ambiente vaginal em um grau que desativa o HIV e outros agentes patógenos.
O Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA, que patrocina o teste, informou que as primeiras voluntárias registraram-se esta semana em Durban, África do Sul, e na Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia.
"Em breve começará o registro de participantes de quatro lugares adicionais na África - Malawi, Tanzânia, Zimbábue e Zâmbia - até termos as 3.220 mulheres que participarão do teste que se espera que dure 30 meses", assinalou o instituto.
"Este é o primeiro teste sobre a segurança e a eficácia de agentes microbicidas desta magnitude", disse Roberta Black, do Instituto Nacional. "É um teste crucial para a avaliação de dois microbicidas tópicos com mecanismos de ação diferentes", acrescentou.
Os pesquisadores da Escola de Medicina Mount Sinai (Nova York) demonstraram que um creme aplicado à vagina proporciona proteção tanto contra a infecção pelo vírus de imunodeficiência humana (HIV), como pelo vírus Herpes simplex.
"Existe uma necessidade urgente de desenvolver microbicidas vaginais seguros e eficazes", disse Marla Keller, professora de medicina do Mount Sinai que apresentou os resultados da pesquisa hoje em Boston, onde ocorre a 12ª Conferência sobre Retrovirus e Infecções Oportunistas.
De acordo com o relatório das Nações Unidas sobre a epidemia mundial da síndrome da imunodeficiência adquirida (aids), em 2004 havia cerca de 40 milhões de pessoas no mundo infectadas com o HIV, e quase a metade dos infectados é mulher.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou que a relação sexual sem proteção é a principal modalidade de transmissão de HIV entre as mulheres que não usam drogas intravenosas, e que o herpes genital desempenha um papel importante na propagação do HIV.
Em muitos países em desenvolvimento e entre os setores de menores renda e educação dos países desenvolvidos, as mulheres estão mais expostas a esse tipo de contágio porque não contam com meios para se proteger e porque os homens se recusam a usar preservativos.
Um dos cremes tem o nome de PRÓ 2000 e é produzido pela firma Indevus Pharmaceuticals, de Lexington, Massachusetts, enquanto o outro, chamado BufferGel, é um produto da ReProtect de Baltimore, em Maryland.
Os testes de laboratório mostraram que o PRÓ 2000 tem eficácia antiviral na vagina, tanto contra o HIV como contra outras doenças venéreas. O BufferGel aumenta a acidez natural da vagina na presença do fluido seminal e isso neutraliza o ambiente vaginal em um grau que desativa o HIV e outros agentes patógenos.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/357196/visualizar/
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