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Volume de dinheiro em circulação cai 1,6% em janeiro
Brasília - A média dos saldos diários do dinheiro em circulação (base monetária) no mês de janeiro foi de R$ 85,984 bilhões, com queda de 1,6% em relação a dezembro; mas, no acumulado dos últimos doze meses houve expansão de 21,4%. O saldo médio do papel-moeda caiu 4,1%, situando-se em R$ 58,671 bilhões, contra aumento de 4,5% no volume de reservas bancárias, no total de R$ 27,314 bilhões.
Os números constam do relatório mensal sobre Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro, apresentado hoje pelo chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes. Ele disse que as operações externas foram expansionistas em R$ 6,9 bilhões, como resultado das compras líquidas de divisas no mercado interbancário, e a conta única do Tesouro Nacional também gerou mais R$ 3 bilhões.
Em contrapartida, acrescentou, as operações com títulos públicos tiveram contração de R$ 14,8 bilhões, dos quais R$ 10,5 bilhões resultam de operações no mercado secundário e R$ 4,3 bilhões referem-se a colocações líquidas de títulos do Tesouro no mercado. Segundo Lopes, os depósitos a prazo registraram captação líquida de R$ 1,6 bilhão, enquanto os depósitos de poupança tiveram resgates de R$ 561 milhões.
No tocante às operações de crédito, que atingiram volume de R$ 491,2 bilhões em janeiro, Lopes ressaltou que a evolução de 1,3%, na comparação com dezembro, deveu-se basicamente à maior procura de empréstimos por pessoas físicas para fazer frente a despesas com matrículas escolares, reajustadas sempre no início de cada ano, e a impostos sobre veículos (IPVA) e sobre imóveis urbanos (IPTU).
O economista do BC destacou que o aumento da demanda por empréstimos fez com que os bancos elevassem as taxas de juros, a ponto de o cheque especial cobrar 144,6% em média e o de crédito pessoal custar 74,5%. Ele ressaltou, contudo, que cresce cada vez mais a tomada de crédito consignado, vinculado ao salário, uma vez que o juro "é bem mais baixo".
Lopes disse que o total de crédito consignado chegou a R$ 12,645 bilhões em janeiro: R$ 7,730 bilhões para servidores públicos, R$ 2,163 bilhões no setor privado e R$ 2,767 bilhões para aposentados.
Os números constam do relatório mensal sobre Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro, apresentado hoje pelo chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes. Ele disse que as operações externas foram expansionistas em R$ 6,9 bilhões, como resultado das compras líquidas de divisas no mercado interbancário, e a conta única do Tesouro Nacional também gerou mais R$ 3 bilhões.
Em contrapartida, acrescentou, as operações com títulos públicos tiveram contração de R$ 14,8 bilhões, dos quais R$ 10,5 bilhões resultam de operações no mercado secundário e R$ 4,3 bilhões referem-se a colocações líquidas de títulos do Tesouro no mercado. Segundo Lopes, os depósitos a prazo registraram captação líquida de R$ 1,6 bilhão, enquanto os depósitos de poupança tiveram resgates de R$ 561 milhões.
No tocante às operações de crédito, que atingiram volume de R$ 491,2 bilhões em janeiro, Lopes ressaltou que a evolução de 1,3%, na comparação com dezembro, deveu-se basicamente à maior procura de empréstimos por pessoas físicas para fazer frente a despesas com matrículas escolares, reajustadas sempre no início de cada ano, e a impostos sobre veículos (IPVA) e sobre imóveis urbanos (IPTU).
O economista do BC destacou que o aumento da demanda por empréstimos fez com que os bancos elevassem as taxas de juros, a ponto de o cheque especial cobrar 144,6% em média e o de crédito pessoal custar 74,5%. Ele ressaltou, contudo, que cresce cada vez mais a tomada de crédito consignado, vinculado ao salário, uma vez que o juro "é bem mais baixo".
Lopes disse que o total de crédito consignado chegou a R$ 12,645 bilhões em janeiro: R$ 7,730 bilhões para servidores públicos, R$ 2,163 bilhões no setor privado e R$ 2,767 bilhões para aposentados.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/357238/visualizar/
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