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Série especial busca saídas para conflitos agrários no PA
Brasília - O primeiro passo a ser dado para a solução dos problemas agrários que atingem o Brasil, em especial o sul do Pará, é apontado por autoridades e representantes da sociedade civil no programa "Sementes da Esperança", último episódio, apresentado hoje, da série de cinco do documentário "Terra-o grande conflito". As sonoras continuarão disponíveis no link da Agência Brasil, na pasta de "Especiais".
Para o prefeito de Anapu, no Pará, Luis Reis de Carvalho, o primeiro passo a ser dado é punir os culpados pela morte da irmã norte-americana Dorothy Stang. Ele lembrou a importância de se "buscar mais suspeitos de outros conflitos e crimes bárbaros" ocorridos na região e disse que é preciso "legalizar as terras, de fato e de direito".
A presidente da Sociedade Paraense de Direitos Humanos, Vera Tavares, resume a proposta numa frase: "O governo tem que executar com muita agilidade o que foi proposto na reunião interministerial logo após a morte da irmã Dorothy."
O ministro Nilmário Miranda, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, destacou como "a grande saída" a criação prevista de 19 bases integradas na Amazônia, onde trabalhão juntos os órgãos federais (Ibama, Incra, Exército, Polícia Federal, Funai, Funasa e outros). Segundo o ministro, eles desenvolverão "ações sociais integradas, darão continuidade à reforma agrária e proteção às pessoas ameaçadas de morte, que são muitas."
O representante da Pastoral da Terra de Altamira, no Pará, Tarcísio Feitosa, explica que a definição clara do uso das terras públicas seria uma grande solução. Ele recorda que se a terra for ocupada por indígenas "fica para eles, em condições de sobrevivência". Se for de uso das populações tradicionais , "crie-se a reserva". Depois, segundo Tarcísio, pode-se conceder partes da floresta para "o uso madeireiro". Finalmente, seriam escolhidas outras terras públicas para serem "preservadas para o futuro".
O procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, aconselha, no episódio de hoje da série "Terra-o grande conflito", maior envolvimento por parte da sociedade nessas questões sociais. Ele diz que "não adianta ficar esperando tudo do Estado" e lembra que ‘não se muda tudo da noite para o dia". Já o presidente do Conselho Federal para Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Pará, Edísio Simões Souto, diz que "o Estado tem que encontrar uma solução e colocar a presença maciça, na região, dos governos estadual e federal, porque, do jeito que está, não dá para continuar mais."
Para o prefeito de Anapu, no Pará, Luis Reis de Carvalho, o primeiro passo a ser dado é punir os culpados pela morte da irmã norte-americana Dorothy Stang. Ele lembrou a importância de se "buscar mais suspeitos de outros conflitos e crimes bárbaros" ocorridos na região e disse que é preciso "legalizar as terras, de fato e de direito".
A presidente da Sociedade Paraense de Direitos Humanos, Vera Tavares, resume a proposta numa frase: "O governo tem que executar com muita agilidade o que foi proposto na reunião interministerial logo após a morte da irmã Dorothy."
O ministro Nilmário Miranda, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, destacou como "a grande saída" a criação prevista de 19 bases integradas na Amazônia, onde trabalhão juntos os órgãos federais (Ibama, Incra, Exército, Polícia Federal, Funai, Funasa e outros). Segundo o ministro, eles desenvolverão "ações sociais integradas, darão continuidade à reforma agrária e proteção às pessoas ameaçadas de morte, que são muitas."
O representante da Pastoral da Terra de Altamira, no Pará, Tarcísio Feitosa, explica que a definição clara do uso das terras públicas seria uma grande solução. Ele recorda que se a terra for ocupada por indígenas "fica para eles, em condições de sobrevivência". Se for de uso das populações tradicionais , "crie-se a reserva". Depois, segundo Tarcísio, pode-se conceder partes da floresta para "o uso madeireiro". Finalmente, seriam escolhidas outras terras públicas para serem "preservadas para o futuro".
O procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, aconselha, no episódio de hoje da série "Terra-o grande conflito", maior envolvimento por parte da sociedade nessas questões sociais. Ele diz que "não adianta ficar esperando tudo do Estado" e lembra que ‘não se muda tudo da noite para o dia". Já o presidente do Conselho Federal para Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Pará, Edísio Simões Souto, diz que "o Estado tem que encontrar uma solução e colocar a presença maciça, na região, dos governos estadual e federal, porque, do jeito que está, não dá para continuar mais."
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/357407/visualizar/
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