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Sexta - 25 de Fevereiro de 2005 às 07:22
Por: Aline Chagas

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Mato Grosso tem o terceiro maior percentual do Brasil de adolescentes (10 à 17 anos) que só trabalham - 4,8% - , só perdendo para o Espírito Santo, com 5,3%, e Maranhão, com 5,2%. Esses adolescentes não frequentam os bancos escolares.

A informação faz parte dos Indicadores Sociais de 2004, divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas, apesar do preocupante lugar no ranking nacional, a maioria (74,6%) do adolescentes de Mato Grosso apenas estuda. O percentual dos que estudam e trabalham chega a 14,8%.

O Estado também tem o quarto maior percentual do país (24,9%) dos nascidos vivos oriundos de mães adolescentes, o quarto maior percentual do país.

O mesmo estudo mostra que em Mato Grosso o percentual de homens analfabetos com 15 anos ou mais (10,9%) é maior que o das mulheres, na mesma faixa etária (10,5%).

O percentual é reforçado pela quantidade de mulheres com 15 anos ou mais analfabetas na zona rural, que representam a minoria, totalizando 15%, enquanto os homens chegam a 18,5%.

No entanto, quando o percentual se refere a zona urbana, a situação muda. Na cidade, os homens representam a menor parte no percentual, com 8,4% e as mulheres somam 9,3%.

Os Indicadores Sociais também apontam uma taxa de freqüência em creches e escolas de 31,8% em Mato Grosso. Os alunos que estão participando mais das aulas tem entre 7 e 14 anos, com 94,8% de freqüência, seguido dos alunos que tem entre 15 e 17 anos, com 79,9%.

A menor participação, 6,3%, é dos estudantes de 25 anos ou mais. Nos indicadores é possível identificar que os estudantes da zona urbana vão mais às aulas do que os da zona rural. Os percentuais de freqüência são de 32,9% e 28,2%, respectivamente.




Fonte: Diário de Cuiaba

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