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Militar boliviano foi peça-chave na Expedição
No sábado, 12 de fevereiro, primeiro dia da Expedição Internacional – Estradeiro 4, um personagem aguardava a comitiva na divisa do Brasil e Bolívia, no destacamento do Corixa, a oito quilômetros de San Mathias, primeira cidade boliviana visitada. Aos 46 anos, 24 dos quais dedicados à carreira militar, o tenente-coronel Jorge Saravia Castillo, chefe do Departamento de Gestão institucional da Direção Nacional de Planejamento e Operações do Comando Geral da Polícia Nacional da Bolívia, foi fundamental para que a comitiva percorresse o território boliviano, tanto na ida como na volta, sem maiores contratempos. Castillo coordenou pessoalmente a operação tanto nas maiores cidades como nos pequenos distritos por onde a comitiva passou.
A Polícia Nacional do Peru e os Carabinieri do Chile também cumpriram com seu papel de trabalhar pela segurança na chegada e saída da delegação pelas cidades por onde passaram os veículos da Estradeiro. Organizaram o trânsito, bloquearam ruas para a passagem dos carros e asseguraram que tudo corresse a contento. Só que dos onze dias da expedição, cinco foram dentro da Bolívia. Na ida, o comandante boliviano, ao lado do secretário-chefe da Casa Militar do Governo de Mato Grosso, coronel PM Orestes de Oliveira, coordenou a operação de San Mathias até a fronteira com o Peru.
Até esse primeiro trecho, de Desaguadero, Bolívia, à fronteira com a Região de Puno, no Peru os militares bolivianos coordenados pelo comandante Castillo trabalharam na segurança num trecho de 2.200 quilômetros, passando por San Mathias, San Ignácio, Santa Cruz de la Sierra, Cochabamba e La Paz, passando, ainda por pequenas localidades onde o governador Blairo Maggi parou para conversar com a população local. Na divisa, Castillo se despediu com um “hasta la vista”. E, na volta, dia 20, domingo, nono dia da expedição, lá estava ele na fronteira do Chile com a Bolívia aguardando a delegação que retornava de Iquique, última cidade portuária visitada em território chileno. Da fronteira, passando por Oruro, Cochabamba, Santa Cruz San Ignácio e San Mathias, onde Castillo se despediu, foram mais 1.200 quilômetros.
“Em minha vida profissional esta foi uma das maiores satisfações. Já trabalhei com muitos dignitários de Estado de muitos países. Mas trabalhar com esta delegação foi algo indescritível. Fiquei muito satisfeito de ter convivido nestes dias com pessoas tão humanas como o governador, sua esposa e demais integrantes da delegação”, disse Castillo, ao final do percurso. Prestes a ser promovido ao posto de coronel, último da hierarquia da Polícia Nacional da Bolívia, Castillo se empenhou pessoalmente para que a comitiva atravessasse o território boliviano em segurança. Ele estava sempre em contato com as sedes dos próximos departamentos a serem visitados, como Santa Cruz de la Sierra, Cochabamba, La Paz e Oruro. Nestas regiões os comandos também mantinham contatos com as polícias de cada um dos distritos por onde passou a comitiva. Nestas localidades, podia-se observar ao longo de um bom trecho guardas armados às margens da estrada.
O secretário-chefe da Casa Militar, coronel Orestes de Oliveira fez uma avaliação bastante positiva do quesito segurança. “Todos os objetivos foram atingidos. Tivemos o apoio imprescindível das polícias boliviana, peruana e chilena. Em especial a da Bolívia que nos acompanhou o tempo todo no maior trajeto da expedição que foi na Bolívia”. De acordo com Oliveira, as trancas eram algumas das dificuldades que poderiam atrasar a agenda, que já estava apertada. “Os compromissos foram cumpridos e o apoio do comandante foi fundamental para que não houvesse demora nos bloqueios”, disse Oliveira. O secretário destacou também o espírito de equipe dos integrantes da comitiva. “Predominou o espírito de solidariedade. Todas se empenharam pela segurança”.
A maior operação posta em operação pela Polícia Nacional da Bolívia foi na capital, em La Paz, onde 300 homens trabalharam na chegada do comboio. “Preparamos um dispositivo enorme, com muita gente para prevenir qualquer circunstância que poderia se apresentar na caravana”. Homens trabalharam no trânsito, desviando o comboio por um corredor exclusivo nas principais avenidas, homens de motocicletas atuando como batedores e também pessoal civil da inteligência trabalhando à paisana. Nos hotéis, principalmente em La Paz, policiais se postaram em frente ao hotel durante toda a estada da delegação, inclusive em cada andar, fazendo a segurança.
INTEGRAÇÃO – Nos dias em que estiveram coordenando a segurança na Bolívia, o secretário-chefe da Casa Militar, coronel PM Orestes de Oliveira e o Chefe do Departamento de Gestão Institucional, tenente-coronel Jorge Saravia Castillo, conversaram muito sobre a integração entre as duas corporações militares. “Falamos sobre um intercâmbio profissional futuro para, através de cursos de capacitação, nossos profissionais possam estar integrados, já que o crime não tem fronteira”, disse o comandante. Segundo o coronel Oliveira, as duas polícias vão compartilhar informações. “Temos um trabalho importante a realizar principalmente na fronteira no combate ao tráfico de drogas e contrabando de carros”, explicou.
A Polícia Nacional do Peru e os Carabinieri do Chile também cumpriram com seu papel de trabalhar pela segurança na chegada e saída da delegação pelas cidades por onde passaram os veículos da Estradeiro. Organizaram o trânsito, bloquearam ruas para a passagem dos carros e asseguraram que tudo corresse a contento. Só que dos onze dias da expedição, cinco foram dentro da Bolívia. Na ida, o comandante boliviano, ao lado do secretário-chefe da Casa Militar do Governo de Mato Grosso, coronel PM Orestes de Oliveira, coordenou a operação de San Mathias até a fronteira com o Peru.
Até esse primeiro trecho, de Desaguadero, Bolívia, à fronteira com a Região de Puno, no Peru os militares bolivianos coordenados pelo comandante Castillo trabalharam na segurança num trecho de 2.200 quilômetros, passando por San Mathias, San Ignácio, Santa Cruz de la Sierra, Cochabamba e La Paz, passando, ainda por pequenas localidades onde o governador Blairo Maggi parou para conversar com a população local. Na divisa, Castillo se despediu com um “hasta la vista”. E, na volta, dia 20, domingo, nono dia da expedição, lá estava ele na fronteira do Chile com a Bolívia aguardando a delegação que retornava de Iquique, última cidade portuária visitada em território chileno. Da fronteira, passando por Oruro, Cochabamba, Santa Cruz San Ignácio e San Mathias, onde Castillo se despediu, foram mais 1.200 quilômetros.
“Em minha vida profissional esta foi uma das maiores satisfações. Já trabalhei com muitos dignitários de Estado de muitos países. Mas trabalhar com esta delegação foi algo indescritível. Fiquei muito satisfeito de ter convivido nestes dias com pessoas tão humanas como o governador, sua esposa e demais integrantes da delegação”, disse Castillo, ao final do percurso. Prestes a ser promovido ao posto de coronel, último da hierarquia da Polícia Nacional da Bolívia, Castillo se empenhou pessoalmente para que a comitiva atravessasse o território boliviano em segurança. Ele estava sempre em contato com as sedes dos próximos departamentos a serem visitados, como Santa Cruz de la Sierra, Cochabamba, La Paz e Oruro. Nestas regiões os comandos também mantinham contatos com as polícias de cada um dos distritos por onde passou a comitiva. Nestas localidades, podia-se observar ao longo de um bom trecho guardas armados às margens da estrada.
O secretário-chefe da Casa Militar, coronel Orestes de Oliveira fez uma avaliação bastante positiva do quesito segurança. “Todos os objetivos foram atingidos. Tivemos o apoio imprescindível das polícias boliviana, peruana e chilena. Em especial a da Bolívia que nos acompanhou o tempo todo no maior trajeto da expedição que foi na Bolívia”. De acordo com Oliveira, as trancas eram algumas das dificuldades que poderiam atrasar a agenda, que já estava apertada. “Os compromissos foram cumpridos e o apoio do comandante foi fundamental para que não houvesse demora nos bloqueios”, disse Oliveira. O secretário destacou também o espírito de equipe dos integrantes da comitiva. “Predominou o espírito de solidariedade. Todas se empenharam pela segurança”.
A maior operação posta em operação pela Polícia Nacional da Bolívia foi na capital, em La Paz, onde 300 homens trabalharam na chegada do comboio. “Preparamos um dispositivo enorme, com muita gente para prevenir qualquer circunstância que poderia se apresentar na caravana”. Homens trabalharam no trânsito, desviando o comboio por um corredor exclusivo nas principais avenidas, homens de motocicletas atuando como batedores e também pessoal civil da inteligência trabalhando à paisana. Nos hotéis, principalmente em La Paz, policiais se postaram em frente ao hotel durante toda a estada da delegação, inclusive em cada andar, fazendo a segurança.
INTEGRAÇÃO – Nos dias em que estiveram coordenando a segurança na Bolívia, o secretário-chefe da Casa Militar, coronel PM Orestes de Oliveira e o Chefe do Departamento de Gestão Institucional, tenente-coronel Jorge Saravia Castillo, conversaram muito sobre a integração entre as duas corporações militares. “Falamos sobre um intercâmbio profissional futuro para, através de cursos de capacitação, nossos profissionais possam estar integrados, já que o crime não tem fronteira”, disse o comandante. Segundo o coronel Oliveira, as duas polícias vão compartilhar informações. “Temos um trabalho importante a realizar principalmente na fronteira no combate ao tráfico de drogas e contrabando de carros”, explicou.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/357582/visualizar/
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