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Diretores de hospital são acusados de apropriação de contribuição previdenciária
O Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra quatro diretores do hospital Santa Rosa, em Cuiabá. Eles são acusados de apropriação indébita da contribuição previdenciária dos funcionários. O dinheiro que deveria ser depositado para o INSS, de acordo com os diretores, foi utilizado para evitar a falência do hospital.
O dinheiro foi descontado diretamente de folha de pagamento dos funcionários. Documentos apresentados pelo MPF, apontam que os débitos foram feitos entre março de 1998 e outubro de 2002, mas o dinheiro não foi depositado nas contas do INSS.
A Procuradoria do INSS descobriu que o rombo é de mais de R$ 1 milhão. "Agora, depois de ter sido oferecida a denúncia, o proceso segue normalmente. Vão ser ouvidas as testemunhas tanto da defesa como da denúncia", disse o procurador da República Bruno Nominato de Oliveira.
De acordo com o médico e diretor da instituição, Guilherme Maluf, o hospital passava por uma situação financeira difícil no período. Isso é um reflexo de como está a situação das instituções em todo o país. Não somos um caso isolado", disse o diretor.
O advogado dos diretores, Joaquim Spadoni, disse que o valor da dívida aumentou em quase R$ 200 mil por conta dos juros. Por isso o débito total está sendo questionado na Justiça. "O hospital está passando por um novo planejamento interno. E quanto aos valores anteriores está sendo feita uma revisão de valores," disse o advogado.
Os diretores do hospital vão ser ouvidos pela justiça no dia 07 de abril. (DT)
O dinheiro foi descontado diretamente de folha de pagamento dos funcionários. Documentos apresentados pelo MPF, apontam que os débitos foram feitos entre março de 1998 e outubro de 2002, mas o dinheiro não foi depositado nas contas do INSS.
A Procuradoria do INSS descobriu que o rombo é de mais de R$ 1 milhão. "Agora, depois de ter sido oferecida a denúncia, o proceso segue normalmente. Vão ser ouvidas as testemunhas tanto da defesa como da denúncia", disse o procurador da República Bruno Nominato de Oliveira.
De acordo com o médico e diretor da instituição, Guilherme Maluf, o hospital passava por uma situação financeira difícil no período. Isso é um reflexo de como está a situação das instituções em todo o país. Não somos um caso isolado", disse o diretor.
O advogado dos diretores, Joaquim Spadoni, disse que o valor da dívida aumentou em quase R$ 200 mil por conta dos juros. Por isso o débito total está sendo questionado na Justiça. "O hospital está passando por um novo planejamento interno. E quanto aos valores anteriores está sendo feita uma revisão de valores," disse o advogado.
Os diretores do hospital vão ser ouvidos pela justiça no dia 07 de abril. (DT)
Fonte:
RMT Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/357714/visualizar/
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