Segundo a investigação policial, o explosivo foi detonado à distância durante a passagem de uma caminhonete com militares na frente de uma loja no distrito de Muang, na província de Yala, segundo o jornal "Bangcoc Post".
A explosão, que a polícia atribuiu a rebeldes muçulmanos, também provocou incêndios em cinco casas e em vários veículos nas proximidades.
O chefe da polícia fronteiriça, Paitoon Chuchaiya, disse que o suspeito foi captado por um circuito fechado de televisão e que as imagens estão sendo analisadas.
Os ataques com armas, assassinatos e atentados com explosivos se sucedem nas províncias de Pattani, Narathiwat e Yala, apesar do desdobramento de 31 mil agentes das forças de segurança e da declaração do estado de exceção.
Mais de cinco mil pessoas morreram por causa da violência na região desde que o movimento separatista islâmico, formado por meia dezena de grupos, retomou a luta armada em janeiro de 2004.
Os insurgentes denunciam a discriminação que sofrem por parte da maioria budista do país e exigem a criação de um Estado islâmico que integre estas três províncias, que configuraram o antigo sultanato de Pattani, anexado pela Tailândia há um século.
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