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Cidades/Geral
Quarta - 23 de Fevereiro de 2005 às 10:43
Por: Carlos Martins

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Dos três países visitados pela Expedição Internacional – Estradeiro 4, entre os dias 12 e 22, o Chile é o que está mais preparado para receber turistas e realizar negócios de importação e exportação. Na avaliação da primeira-dama e secretária do Trabalho, Emprego e Cidadania, o Chile, último país visitado pela expedição, foi também o que mais chamou a atenção no aspecto social. Mesmo assim, não pode ser considerado como referência.

“Estou muito satisfeita de ter conhecido esse outro lado. De observar que estamos no caminho certo e de que precisamos fazer muito mais ainda para que as pessoas que vierem ao Brasil vejam o que estamos fazendo e tenham uma boa impressão”, disse a secretária, que ao lado do governador Blairo Maggi, integrou a comitiva junto com os secretários Luiz Antônio Pagot (Infra-Estrutura), Cloves Vettorato (Projetos Estratégicos), coronel Orestes de Oliveira (Casa Militar) Alexandre Furlan (Indústria, Comércio, Minas e Energia), João Carlos Ferreira (Cultura), o presidente da MT Gás, José Carlos Pagot, autoridades, deputados e empresários.

Na Bolívia, como a expedição pôde observar, é que estão as maiores carências. “O País precisa de muito apoio, principalmente na parte social”, disse Terezinha Maggi, que à frente da Setec, coordena ações no Estado voltadas à geração de emprego e renda, cursos de capacitação, concessão de micro-crédito para empreendedores e seleção de famílias carentes que são contempladas com casas construídas pelo Governo do Estado através do Programa Meu Lar. Mesmo no Chile, onde o nível de vida é melhor, chamou a atenção da secretária o fato de que as casas são entregues faltando o acabamento.

“Em iquique, eles fazem o quadrado da casa sem ter o telhado, pintam e colocam o cidadão lá dentro. Acho que também isso não é referência. Parece que a pessoa é jogada lá dentro. Aqui estamos trabalhando para dar dignidade às pessoas”, disse Terezinha.

O deputado Mauro Savi (PPS), líder do governo na Assembléia Legislativo, também concorda que no aspecto social a Bolívia é que precisa de apoio, ainda mais por ser um País vizinho ao nosso Estado. Para ele, temos a obrigação de trabalhar em conjunto com a Bolívia, principalmente na questão da fronteira, no combate ao narcotráfico. Mato Grosso também poderá ajudar àquelas pessoas que vivem próxima à fronteira e que são carentes em muitos aspectos, principalmente em questões de saúde.

“A Assembléia vai estar pronta para ajudar o governo do que for preciso. Depois do que vimos, temos hoje um quadro que poderemos chegar no seminário [Internacional de Infra-estrutura Intermodal, de 2 a 4 de março em Cuiabá] e saber o que estamos discutindo”, afirmou o deputado, que representou o Legislativo na expedição juntamente com os deputados Pedro Satélite (PSDB), Campos Neto (PFL) e Ságuas Moraes (PT).





Fonte: Secom - MT

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