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Tropa de Choque passa a noite dentro da Febem Tatuapé
São Paulo - A Tropa de Choque da Polícia Militar passou a noite desta terça-feira dentro do complexo Tatuapé da Fundação Estadual do Bem Estar do Menor (Febem) para evitar novas rebeliões. Às 19h30, cinco carros da PM e mais um microônibus entraram na instituição levando cerca de 30 policiais. Segundo a assessoria de imprensa da Febem, a tropa foi destacada para fazer a segurança preventiva do complexo, bastante destruído depois das rebeliões dos últimos dias.
A informação também foi confirmada pela assessoria da PM. No entanto, alguns funcionários da Febem afirmavam que a entrada da tropa deveu-se a um princípio de rebelião nas unidades 1 e 12. Marli de Oliveira, mãe de um dos internos, esteve com o filho durante a tarde e afirmou que tudo estava destruído. Segundo Marli, o filho, que está há sete meses na instituição por assalto a mão armada, afirmou que se tivesse a oportunidade também teria fugido na noite de segunda-feira por causa do medo. "Ele e outro menino correram para se esconder. Falei a ele que caso houvesse outra rebelião, corresse para a portaria, para ficar próximo dos seguranças".
Trabalhando há apenas duas semanas, dois seguranças diziam que já estavam reconsiderando a hipótese de continuar seus serviços na Febem. "A gente não tem permissão para nada. A ordem é observá-los e tentar ganhá-los na conversa, mas acaba sendo difícil", disse um deles, de 21 anos. "Os meninos são levados para os quartos e aí tomam os monitores de reféns. Ontem (segunda-feira), eu vi pelo menos quatro reféns. Os meninos surgem com pedaços de ferro não sei da onde", disse o outro, de 22 anos.
A informação também foi confirmada pela assessoria da PM. No entanto, alguns funcionários da Febem afirmavam que a entrada da tropa deveu-se a um princípio de rebelião nas unidades 1 e 12. Marli de Oliveira, mãe de um dos internos, esteve com o filho durante a tarde e afirmou que tudo estava destruído. Segundo Marli, o filho, que está há sete meses na instituição por assalto a mão armada, afirmou que se tivesse a oportunidade também teria fugido na noite de segunda-feira por causa do medo. "Ele e outro menino correram para se esconder. Falei a ele que caso houvesse outra rebelião, corresse para a portaria, para ficar próximo dos seguranças".
Trabalhando há apenas duas semanas, dois seguranças diziam que já estavam reconsiderando a hipótese de continuar seus serviços na Febem. "A gente não tem permissão para nada. A ordem é observá-los e tentar ganhá-los na conversa, mas acaba sendo difícil", disse um deles, de 21 anos. "Os meninos são levados para os quartos e aí tomam os monitores de reféns. Ontem (segunda-feira), eu vi pelo menos quatro reféns. Os meninos surgem com pedaços de ferro não sei da onde", disse o outro, de 22 anos.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/357882/visualizar/
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