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Inadimplência de pessoas físicas e jurídicas desacelera até dezembro de 2004
Brasília - A inadimplência de pessoas físicas e jurídicas cresceu 10,9% no período de janeiro de 2003 a dezembro de 2004, demonstrando desaceleração na tendência de alta. Nos dois anos anteriores, o Indicador Serasa de Inadimplência apontava que o número de maus pagadores havia aumentado em 55,2%.
O estudo divulgado hoje mostra que a inadimplência entre cidadãos aumentou 15%, contra 55,7% no biênio anterior. O resultado se deve, segundo a Serasa, a altas taxas de desemprego, queda na renda média do trabalhador e elevadas taxas de juros.
Entre as empresas, o ritmo de elevação da inadimplência também caiu no período, com apenas 3,2% contra os 30% dos dois anos anteriores. Na avaliação da Serasa, a melhora se deve principalmente ao bom desempenho do setor exportador, que causou "uma reação em cadeia na economia".
A inadimplência cresceu mais entre cidadãos do que entre empresas, ainda de acordo com a Serasa, devido ao "descompasso na difusão do processo de recuperação da atividade econômica", pois o crescimento atingiu primeiro as empresas. O estudo também destaca que o crescimento econômico de 2004 proporcionou aumento da massa salarial, mas não suficiente para recuperar o poder aquisitivo dos trabalhadores. No ano passado, a renda média real ficou em torno de R$ 908,00, contra uma renda média mensal de R$ 1.041,00 em 2002.
No indicador de inadimplência de pessoas físicas, os cheques devolvidos aparecem em primeiro lugar, com 35,5% do volume total. Entre 2001 e 2002, representavam 39,5% das contas não pagas. Já a inadimplência com cartões de crédito e financeiras cresceu de 33% nesse período para 33,5% entre 2003/ 2004.
Entre pessoas jurídicas, os títulos protestados têm maior representatividade: 46,5% nos dois últimos anos, contra 48,5% no biênio anterior. Cheques sem fundos aparecem em segundo lugar, estáveis na faixa dos 38%.
O estudo divulgado hoje mostra que a inadimplência entre cidadãos aumentou 15%, contra 55,7% no biênio anterior. O resultado se deve, segundo a Serasa, a altas taxas de desemprego, queda na renda média do trabalhador e elevadas taxas de juros.
Entre as empresas, o ritmo de elevação da inadimplência também caiu no período, com apenas 3,2% contra os 30% dos dois anos anteriores. Na avaliação da Serasa, a melhora se deve principalmente ao bom desempenho do setor exportador, que causou "uma reação em cadeia na economia".
A inadimplência cresceu mais entre cidadãos do que entre empresas, ainda de acordo com a Serasa, devido ao "descompasso na difusão do processo de recuperação da atividade econômica", pois o crescimento atingiu primeiro as empresas. O estudo também destaca que o crescimento econômico de 2004 proporcionou aumento da massa salarial, mas não suficiente para recuperar o poder aquisitivo dos trabalhadores. No ano passado, a renda média real ficou em torno de R$ 908,00, contra uma renda média mensal de R$ 1.041,00 em 2002.
No indicador de inadimplência de pessoas físicas, os cheques devolvidos aparecem em primeiro lugar, com 35,5% do volume total. Entre 2001 e 2002, representavam 39,5% das contas não pagas. Já a inadimplência com cartões de crédito e financeiras cresceu de 33% nesse período para 33,5% entre 2003/ 2004.
Entre pessoas jurídicas, os títulos protestados têm maior representatividade: 46,5% nos dois últimos anos, contra 48,5% no biênio anterior. Cheques sem fundos aparecem em segundo lugar, estáveis na faixa dos 38%.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/357891/visualizar/
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