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Supercamundongo ajuda no combate à osteoporose
Cientistas americanos criaram um "supercamundongo" cujos músculos podem ajudar a encontrar uma forma de evitar o enfraquecimento dos ossos. Ele tem 70% mais de massa muscular do que outros animais de sua espécie porque não possui o gene que possibilita a produção da miostatina, a proteína que impede que os músculos cresçam demais.
Seis anos atrás, um garoto alemão nasceu com músculos duas vezes maiores devido a uma mutação no gene da miostatina. Os cientistas da Faculdade Médica da Georgia, nos Estados Unidos, dizem que o estresse causado pela ação de uma carga muscular adicional pode fortalecer os ossos e ajudar assim a combater a osteoporose.
Ritmo variado
"Estamos interessados nas crianças", disse Mark Hamrick, que lidera o trabalho dos cientistas com o supercamundongo. "Queremos saber como maximizar (a força dos) ossos delas durante as épocas de maior crescimento", disse o cientista durante encontro da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Washington.
Segundo ele, a massa dos ossos de uma pessoa no final de sua puberdade é um bom indicador do risco de ela sofrer de osteoporose no futuro. O gene da miostatina trabalha em ritmo elevado na medida em que os bebês e as crianças crescem, mas sua atividade se reduz na idade adulta. Sua função é garantir que os músculos não cresçam demais.
Impedindo a produção de miostatina, os cientistas vão poder conferir que efeito isso terá sobre os ossos a que os músculos estão ligados. Segundo Hamrick, os ossos reagem ao aumento da pressão exercida sobre eles por meio da produção de mais matéria óssea.
"A melhor forma de aumentar a força dos ossos é com músculos", disse Hamrick.
Gordura
Alguns estudos têm levantado a possibilidade de que a gordura poderia desempenhar papel semelhante. Mas Hamrick afirmou que um número crescente de crianças obesas nos Estados Unidos tende a ter menos massa óssea, o que vai contra essa teoria.
Além dos músculos maiores, os supercamundongos praticamente não tinham gordura devido à falta de miostatina. Há alguns meses Hamrick e seus colegas têm comparado os roedores modificados com outros que receberam alimentação excessiva a fim de ficarem obesos.
"Podemos ver se os músculos têm mais impacto sobre a massa dos ossos porque os supercamundongos não acumulam gordura", disse Hamrick. Os cientistas também querem descobrir se o aumento da massa muscular por meio de exercícios tem efeito semelhante sobre a massa óssea ao do corte de miostatina.
Seis anos atrás, um garoto alemão nasceu com músculos duas vezes maiores devido a uma mutação no gene da miostatina. Os cientistas da Faculdade Médica da Georgia, nos Estados Unidos, dizem que o estresse causado pela ação de uma carga muscular adicional pode fortalecer os ossos e ajudar assim a combater a osteoporose.
Ritmo variado
"Estamos interessados nas crianças", disse Mark Hamrick, que lidera o trabalho dos cientistas com o supercamundongo. "Queremos saber como maximizar (a força dos) ossos delas durante as épocas de maior crescimento", disse o cientista durante encontro da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Washington.
Segundo ele, a massa dos ossos de uma pessoa no final de sua puberdade é um bom indicador do risco de ela sofrer de osteoporose no futuro. O gene da miostatina trabalha em ritmo elevado na medida em que os bebês e as crianças crescem, mas sua atividade se reduz na idade adulta. Sua função é garantir que os músculos não cresçam demais.
Impedindo a produção de miostatina, os cientistas vão poder conferir que efeito isso terá sobre os ossos a que os músculos estão ligados. Segundo Hamrick, os ossos reagem ao aumento da pressão exercida sobre eles por meio da produção de mais matéria óssea.
"A melhor forma de aumentar a força dos ossos é com músculos", disse Hamrick.
Gordura
Alguns estudos têm levantado a possibilidade de que a gordura poderia desempenhar papel semelhante. Mas Hamrick afirmou que um número crescente de crianças obesas nos Estados Unidos tende a ter menos massa óssea, o que vai contra essa teoria.
Além dos músculos maiores, os supercamundongos praticamente não tinham gordura devido à falta de miostatina. Há alguns meses Hamrick e seus colegas têm comparado os roedores modificados com outros que receberam alimentação excessiva a fim de ficarem obesos.
"Podemos ver se os músculos têm mais impacto sobre a massa dos ossos porque os supercamundongos não acumulam gordura", disse Hamrick. Os cientistas também querem descobrir se o aumento da massa muscular por meio de exercícios tem efeito semelhante sobre a massa óssea ao do corte de miostatina.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/358039/visualizar/
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