Repórter News - reporternews.com.br
Bush vai pedir mais cooperação com Europa
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, deve fazer um apelo para mais cooperação entre seu país e a Europa em um encontro na sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que ocorre neste momento, em Bruxelas.
Bush planeja pedir à Otan que aumente sua atuação no Iraque, em meio a um debate sobre o futuro da aliança militar.
Ele também deve discutir as relações com o Irã e uma extensão da missão da Otan no Afeganistão.
O presidente americano se encontrou na manhã desta terça-feira com o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, que falou da "importância crucial" da Otan.
"Quaisquer que sejam as divergências entre a comunidade internacional nos últimos anos, acredito que temos no momento uma base sólida para seguir adiante de maneira unificada", disse Blair, após o encontro.
'Pedra fundamental'
O premiê britânico disse ainda que a visita de Bush é uma oportunidade para se ressaltar a importância da aliança transatlântica como uma "pedra fundamental da segurança de Estados Unidos e Europa".
Blair também falou do que ele chamou de "progresso" feito no Iraque e no Afeganistão, e disse que houve "um renovado otimismo e um vigor" no processo de paz no Oriente Médio, o que significa que havia possibilidades de se chegar a um acordo.
Ainda nesta terça-feira, o presidente americano deve se reunir com outros líderes da União Européia, entre eles o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, um aliado dos Estados Unidos na invasão ao Iraque.
Treinamento
Autoridades afirmam que a expectativa é de que líderes da Otan concordem em desempenhar um papel maior no treinamento de forças de segurança iraquianas.
Atualmente, a aliança opera uma academia de treinamento em Bagdá com cerca de cem funcionários.
Mas as reservas de França e Alemanha em relação ao assunto podem impedir que esse compromisso vá tão adiante quanto os Estados Unidos gostariam.
O correspondente da BBC Jonathan Marcus afirma que a Otan está ansiosa para ouvir o presidente americano.
O ponto central, segundo o correspondente, é saber se a Otan vai ser reforçada ou ter seu papel diminuído, tendo sobrevivido à Guerra Fria, quando foi criada.
Alemães e franceses pediram uma mudança radical no papel diplomático da Otan, com mais ênfase em conversações diretas entre os Estados Unidos e a União Européia.
Numa reunião anterior entre o secretário-geral da Otan, Jaap de Hoop Scheffer, e Bush, os dois lados disseram que a aliança necessita cultivar um papel político mais forte, indo além de assuntos militares.
Desentendimento
Bush está fazendo uma visita de cinco dias à Europa, e antes havia declarado que “nenhum desentendimento passageiro” poderia dividir os americanos e os europeus.
Ele disse na segunda-feira a líderes europeus reunidos em Bruxelas que a paz no Oriente Médio "é o objetivo imediato" dos Estados Unidos.
Bush afirmou que o mundo não deveria descansar até que haja uma solução duradoura para o conflito entre palestinos e israelenses.
Em seu primeiro dia de visita à Europa, o presidente americano também pediu que os europeus dêem mais apoio ao governo iraquiano, "a nova democracia do mundo".
"Todas as nações agora têm interesse no sucesso de um Iraque livre e democrático, que vai lutar contra o terror, abrir espaço à liberdade e ser uma fonte de estabilidade na região."
Bush tentou minimizar a divergência com os países europeus sobre a ocupação do Iraque, apelando por "uma nova era na unidade transatlântica".
"Nenhum debate temporário, nenhum desacordo entre governos no passado, nenhum poder na terra conseguirá nos dividir", disse ele.
Em um espírito semelhante de reconciliação, líderes da União Européia foram aconselhados a evitar questões polêmicas, como a recusa americana em assinar o protocolo de Kyoto.
Esta é a primeira viagem de Bush ao exterior desde que assumiu o cargo para o seu segundo mandato, em janeiro.
Bush planeja pedir à Otan que aumente sua atuação no Iraque, em meio a um debate sobre o futuro da aliança militar.
Ele também deve discutir as relações com o Irã e uma extensão da missão da Otan no Afeganistão.
O presidente americano se encontrou na manhã desta terça-feira com o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, que falou da "importância crucial" da Otan.
"Quaisquer que sejam as divergências entre a comunidade internacional nos últimos anos, acredito que temos no momento uma base sólida para seguir adiante de maneira unificada", disse Blair, após o encontro.
'Pedra fundamental'
O premiê britânico disse ainda que a visita de Bush é uma oportunidade para se ressaltar a importância da aliança transatlântica como uma "pedra fundamental da segurança de Estados Unidos e Europa".
Blair também falou do que ele chamou de "progresso" feito no Iraque e no Afeganistão, e disse que houve "um renovado otimismo e um vigor" no processo de paz no Oriente Médio, o que significa que havia possibilidades de se chegar a um acordo.
Ainda nesta terça-feira, o presidente americano deve se reunir com outros líderes da União Européia, entre eles o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, um aliado dos Estados Unidos na invasão ao Iraque.
Treinamento
Autoridades afirmam que a expectativa é de que líderes da Otan concordem em desempenhar um papel maior no treinamento de forças de segurança iraquianas.
Atualmente, a aliança opera uma academia de treinamento em Bagdá com cerca de cem funcionários.
Mas as reservas de França e Alemanha em relação ao assunto podem impedir que esse compromisso vá tão adiante quanto os Estados Unidos gostariam.
O correspondente da BBC Jonathan Marcus afirma que a Otan está ansiosa para ouvir o presidente americano.
O ponto central, segundo o correspondente, é saber se a Otan vai ser reforçada ou ter seu papel diminuído, tendo sobrevivido à Guerra Fria, quando foi criada.
Alemães e franceses pediram uma mudança radical no papel diplomático da Otan, com mais ênfase em conversações diretas entre os Estados Unidos e a União Européia.
Numa reunião anterior entre o secretário-geral da Otan, Jaap de Hoop Scheffer, e Bush, os dois lados disseram que a aliança necessita cultivar um papel político mais forte, indo além de assuntos militares.
Desentendimento
Bush está fazendo uma visita de cinco dias à Europa, e antes havia declarado que “nenhum desentendimento passageiro” poderia dividir os americanos e os europeus.
Ele disse na segunda-feira a líderes europeus reunidos em Bruxelas que a paz no Oriente Médio "é o objetivo imediato" dos Estados Unidos.
Bush afirmou que o mundo não deveria descansar até que haja uma solução duradoura para o conflito entre palestinos e israelenses.
Em seu primeiro dia de visita à Europa, o presidente americano também pediu que os europeus dêem mais apoio ao governo iraquiano, "a nova democracia do mundo".
"Todas as nações agora têm interesse no sucesso de um Iraque livre e democrático, que vai lutar contra o terror, abrir espaço à liberdade e ser uma fonte de estabilidade na região."
Bush tentou minimizar a divergência com os países europeus sobre a ocupação do Iraque, apelando por "uma nova era na unidade transatlântica".
"Nenhum debate temporário, nenhum desacordo entre governos no passado, nenhum poder na terra conseguirá nos dividir", disse ele.
Em um espírito semelhante de reconciliação, líderes da União Européia foram aconselhados a evitar questões polêmicas, como a recusa americana em assinar o protocolo de Kyoto.
Esta é a primeira viagem de Bush ao exterior desde que assumiu o cargo para o seu segundo mandato, em janeiro.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/358112/visualizar/
Comentários