Brasil tem menos celulares do que Rússia e China

Entre os quatro países emergentes abrigados sob a sigla Bric (Brasil, Rússia, China e Índia), o mercado brasileiro foi o de menor crescimento da base de usuários de celular em janeiro em termos absolutos. Enquanto o Brasil agregou 996 mil novos usuários, a China ganhou 4,7 milhões, a Rússia atraiu 3,9 milhões e a Índia, 1,7 milhão.

O ritmo de crescimento da telefonia móvel nesses países funciona como um imã para fabricantes de aparelhos celulares, a exemplo do que ocorreu no Brasil no ano passado, com a chegada de uma dezena de novos fornecedores.

A China, com 335 milhões de usuários em dezembro, teve crescimento de 1,4 por cento no primeiro mês do ano, mesmo ritmo do Brasil, que cresceu 1,5 por cento, alcançando 66,6 milhões de adeptos do celular.

Já na Índia, a expansão foi de 3,6 por cento em janeiro, passando a ter 50,3 milhões de clientes. A expectativa é chegar ao final do ano com 80 milhões de indianos com celular. Na Rússia, a taxa foi a maior, de 5,2 por cento, chegando a 78,3 milhões de usuários.