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Pedro Nadaf coloca secretaria à disposição do governador
O secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf (PR), colocou o cargo à disposição do partido. A entrega do posto ocorreu em reunião no início da semana, entre Nadaf e o presidente regional do PR, deputado federal Wellington Fagundes, em Brasília. A decisão se deu em meio a um palco marcado pela posição dos republicanos de entregar os cargos do staff ao governador Silval Barbosa (PMDB).
Nadaf é visto mais como cota pessoal de Silval do que propriamente um indicado da agremiação, o que gera questionamentos de alguns membros da cúpula do PR. Mesmo que o espaço seja ocupado por outro escolhido do partido, existe tendência de Nadaf vir a ocupar espaço de destaque no Executivo. "Deixei o cargo à disposição para que o partido colabore com o governador, deixando ele à vontade para promover as mudanças que achar necessário. Acho que todos deveriam ajudar, deixando os cargos para que possam ser feitas as alterações na administração. Não tenho apego a cargo e algumas pessoas deveriam se desprover de vaidades, ajudando o governador", disparou Pedro Nadaf.
Na próxima quinta-feira, será realizada nova reunião de bancada do PR, em Cuiabá, sob comando de Wellington. Contará com a participação do senador licenciado Blairo Maggi e de representantes da Assembleia Legislativa, como o primeiro-secretário, Mauro Savi, e o secretário-geral do partido em Mato Grosso, Emanuel Pinheiro. A pauta deverá se ater a sugestões a serem apresentadas ao governador, em encontro previsto para a data, sobre a reforma de governo.
PR seguiu o mesmo caminho adotado pelo PSD, que também colocou todos os cargos à disposição do Executivo no início ano. Partido sob responsabilidade do vice-governador Chico Daltro chamava a atenção, desde então, para a urgência de mudanças na gestão estadual visando enxugamento da máquina pública. Agora, o PR faz o mesmo.
Junto com a reforma, vem a revisão dos espaços ocupados pelos partidos que fazem parte da base aliada. Nesse contexto, o governador já conversou com o PT e o PP. As siglas teriam acenado positivamente, criando ambiente favorável para a recomposição.
Ao analisar o quadro, Pedro Nadaf disse que aposta na correta avaliação do governador, desde a recomposição a reforma administrativa. E não deixou escapar uma ponta de mágoa ao mencionar as constantes citações de seu nome no campo dos remanejamentos. "Eu já fui secretário de Comunicação, da Casa Civil, da Secretaria de Fazenda e até da Secopa. E nunca fui secretário destas pastas como cansaram de mencionar em factoides da mídia. Não tenho problema algum de dar continuidade ao meu trabalho que sempre pautou minha vida, se deixar o Estado. Até porque acredito que cada um deve dar sua contribuição. E tenho certeza que já dei minha contribuição para o Estado", assinalou.
A decisão de Nadaf foi vista com simpatia pelo PR, em reconhecimento e respeito aos trabalhos desenvolvidos pelo secretário. Pedro Nadaf é um dos secretários mais próximos do governador Silval Barbosa, visto como espécie de curinga na gestão de Mato Grosso. É um dos responsáveis pelas políticas de injeção de investimentos, principalmente sobre os mercados da indústria e produção. Também está à frente de planos sobre revisão das políticas públicas de incentivos fiscais, uma reformulação que está prestes a ser apresentada ao Executivo e parlamentares.
Nadaf é visto mais como cota pessoal de Silval do que propriamente um indicado da agremiação, o que gera questionamentos de alguns membros da cúpula do PR. Mesmo que o espaço seja ocupado por outro escolhido do partido, existe tendência de Nadaf vir a ocupar espaço de destaque no Executivo. "Deixei o cargo à disposição para que o partido colabore com o governador, deixando ele à vontade para promover as mudanças que achar necessário. Acho que todos deveriam ajudar, deixando os cargos para que possam ser feitas as alterações na administração. Não tenho apego a cargo e algumas pessoas deveriam se desprover de vaidades, ajudando o governador", disparou Pedro Nadaf.
Na próxima quinta-feira, será realizada nova reunião de bancada do PR, em Cuiabá, sob comando de Wellington. Contará com a participação do senador licenciado Blairo Maggi e de representantes da Assembleia Legislativa, como o primeiro-secretário, Mauro Savi, e o secretário-geral do partido em Mato Grosso, Emanuel Pinheiro. A pauta deverá se ater a sugestões a serem apresentadas ao governador, em encontro previsto para a data, sobre a reforma de governo.
PR seguiu o mesmo caminho adotado pelo PSD, que também colocou todos os cargos à disposição do Executivo no início ano. Partido sob responsabilidade do vice-governador Chico Daltro chamava a atenção, desde então, para a urgência de mudanças na gestão estadual visando enxugamento da máquina pública. Agora, o PR faz o mesmo.
Junto com a reforma, vem a revisão dos espaços ocupados pelos partidos que fazem parte da base aliada. Nesse contexto, o governador já conversou com o PT e o PP. As siglas teriam acenado positivamente, criando ambiente favorável para a recomposição.
Ao analisar o quadro, Pedro Nadaf disse que aposta na correta avaliação do governador, desde a recomposição a reforma administrativa. E não deixou escapar uma ponta de mágoa ao mencionar as constantes citações de seu nome no campo dos remanejamentos. "Eu já fui secretário de Comunicação, da Casa Civil, da Secretaria de Fazenda e até da Secopa. E nunca fui secretário destas pastas como cansaram de mencionar em factoides da mídia. Não tenho problema algum de dar continuidade ao meu trabalho que sempre pautou minha vida, se deixar o Estado. Até porque acredito que cada um deve dar sua contribuição. E tenho certeza que já dei minha contribuição para o Estado", assinalou.
A decisão de Nadaf foi vista com simpatia pelo PR, em reconhecimento e respeito aos trabalhos desenvolvidos pelo secretário. Pedro Nadaf é um dos secretários mais próximos do governador Silval Barbosa, visto como espécie de curinga na gestão de Mato Grosso. É um dos responsáveis pelas políticas de injeção de investimentos, principalmente sobre os mercados da indústria e produção. Também está à frente de planos sobre revisão das políticas públicas de incentivos fiscais, uma reformulação que está prestes a ser apresentada ao Executivo e parlamentares.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/35814/visualizar/
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