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Economia
Terça - 22 de Fevereiro de 2005 às 07:11

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Os taxistas também pleiteiam outros benefícios da Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso (MT Fomento), como financiamentos para aquisição de uma central de comunicação (rádio táxi) e recursos para a compra de equipamentos para implantação de uma oficina de conversão de motores para gás natural veicular (GNV).

O diretor-presidente da Agência, Éder de Moraes Dias, anuncia que já está avaliando a possibilidade de financiar R$ 100 mil do capital próprio da instituição, para instalação de uma central de comunicação, que será de propriedade dos cooperados e também, estuda uma maneira de disponibilizar R$ 56 mil para montagem da oficina.

"Isso reduz também, em cerca de 50%, os custos dos taxistas com a manutenção e aluguel dos equipamentos e de mão-de-obra mecânica", justifica Dias.

O diretor-presidente destaca que com essas ações estará de forma ativa participando da reorganização da classe. "Assumimos o posicionamento do governador, que é o de contribuir de forma eficaz para com a classe e cobrar desdobramentos positivos à população", explica. Participam da ação a Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás) e a Secretaria de Planejamento (Seplan).

Dias reforça ainda que desta forma a classe na Baixada Cuiabana está tendo pela primeira vez poder de barganha para negociar os melhores preços. "Ao invés dos valores de mercado, agora os taxistas poderão negociar no atacado e garantir uma economia ainda maior", assevera.

E na prática a barganha já está acontecendo. O presidente da Cooperativa dos Taxistas e Táxis-lotação, Escolar e Turismo do Estado de Mato Grosso (Coopertax), Wilson Aparecido Fernandes, conta que a Cooperativa está montando um cadastro para conhecer fornecedores e optar pelo melhor preço e a maior qualidade. "Temos preferência por equipamentos italianos, mas estamos abertos a conhecer todos os fornecedores do Brasil", elenca. A Cooperativa, formada em 1998, possui atualmente 487 cooperados.

A Coopertax, já possui em sua sede um barracão onde funciona uma oficina mecânica. Mas o presidente completa, explicando que, para operar a conversão, são necessários equipamentos específicos e certificados pelo Inmetro. "Pelo preço de mercado, a mão-de-obra para conversão de motores é de R$ 1 mil e nossa meta e reduzir em 50% e aumentar o leque de benefícios para a categoria". (MP)




Fonte: Diário de Cuiabá

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