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Produtores decidem pelo boicote
Diante do descontentamento geral dos pecuaristas com os preços praticados pelos frigoríficos, o setor decidiu adotar o boicote como mecanismo de pressão. Durante reunião realizada na sexta-feira em Goiânia, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), os pecuaristas decidiram reduzir ao máximo a venda de bovinos aos frigoríficos nos próximos 30 dias. Mais de dois mil produtores participaram do encontro, entre eles representantes de Mato Grosso.
"Na visão do produtor essa é uma medida essencial para a sobrevivência no mercado. O ideal é que o boicote fosse de 100%, mas como todos têm que pagar seus compromissos, esperamos que cada pecuarista se esforce ao máximo para colaborar com nossa causa", afirma o presidente do Fórum Nacional de Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira. Ele ressalta que somente dessa maneira os frigoríficos se prontificarão a negociar.
Outra sugestão deliberada trata da criação de uma cooperativa dos produtores para gerenciar unidades de abate, com recursos alocados via o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A formação de centros de comercializações nos Estados produtores figura como uma terceira estratégia de mobilização do setor.
De acordo com o diretor financeiro da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Eduardo Ferreira Neto, presente na reunião organizada pelo fórum da CNA, a entidade já estuda a viabilidade da criação do centro no Estado. O resultado do levantamento será apresentado ao setor no dia 22 de março, quando uma nova reunião entre os integrantes do fórum acontecerá, desta vez em Cuiabá.(JS)
"Na visão do produtor essa é uma medida essencial para a sobrevivência no mercado. O ideal é que o boicote fosse de 100%, mas como todos têm que pagar seus compromissos, esperamos que cada pecuarista se esforce ao máximo para colaborar com nossa causa", afirma o presidente do Fórum Nacional de Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira. Ele ressalta que somente dessa maneira os frigoríficos se prontificarão a negociar.
Outra sugestão deliberada trata da criação de uma cooperativa dos produtores para gerenciar unidades de abate, com recursos alocados via o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A formação de centros de comercializações nos Estados produtores figura como uma terceira estratégia de mobilização do setor.
De acordo com o diretor financeiro da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Eduardo Ferreira Neto, presente na reunião organizada pelo fórum da CNA, a entidade já estuda a viabilidade da criação do centro no Estado. O resultado do levantamento será apresentado ao setor no dia 22 de março, quando uma nova reunião entre os integrantes do fórum acontecerá, desta vez em Cuiabá.(JS)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/358189/visualizar/
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