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Frigorífico: Pecuaristas denunciam cartel
O Fórum Nacional de Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) formalizará até sexta-feira denúncia de cartel contra os frigoríficos Friboi, Marfrig, Bertin, Minerva e Independência. O documento será protocolado no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e na Secretaria de Direito Econômico (SDE), ambos vinculados ao governo federal. Para avaliar a repercussão do movimento no setor pecuarista local, uma reunião será realizada em Cuiabá no dia 22 de março.
Dentre as indústrias citadas, Marfrig e Friboi desenvolvem parte de suas atividades em Mato Grosso, Estado que detém o maior rebanho comercial do Brasil. O Friboi, por intermédio de sua assessoria de imprensa, declara que, para "não polemizar a questão", somente irá se manifestar sobre a denúncia após o comunicado oficial. Após várias ligações, nenhum representante do Marfrig foi encontrado para comentar o assunto até o final da tarde de ontem.
A reunião entre os cinco maiores frigoríficos do país teria ocorrido no dia 24 de janeiro. Como provas da suposta cartelização, o setor pecuarista aponta a queda nos preços de compra do novilho precoce, com reduções de até 17%. Até o final de janeiro o novilho era entregue nos frigoríficos a R$ 55 a arroba. Hoje, o preço praticado é de R$ 50 a arroba, com desconto de 3% para novilhos entre 15 e 16 arrobas, peso médio da maioria dos animais entregues ao abate com 30 dias.
"O produtor está de mãos atadas porque essas grandes indústrias ditam hoje as regras do jogo", atesta um pecuarista, que não quis se identificar por temer represálias comerciais.
Dentre as indústrias citadas, Marfrig e Friboi desenvolvem parte de suas atividades em Mato Grosso, Estado que detém o maior rebanho comercial do Brasil. O Friboi, por intermédio de sua assessoria de imprensa, declara que, para "não polemizar a questão", somente irá se manifestar sobre a denúncia após o comunicado oficial. Após várias ligações, nenhum representante do Marfrig foi encontrado para comentar o assunto até o final da tarde de ontem.
A reunião entre os cinco maiores frigoríficos do país teria ocorrido no dia 24 de janeiro. Como provas da suposta cartelização, o setor pecuarista aponta a queda nos preços de compra do novilho precoce, com reduções de até 17%. Até o final de janeiro o novilho era entregue nos frigoríficos a R$ 55 a arroba. Hoje, o preço praticado é de R$ 50 a arroba, com desconto de 3% para novilhos entre 15 e 16 arrobas, peso médio da maioria dos animais entregues ao abate com 30 dias.
"O produtor está de mãos atadas porque essas grandes indústrias ditam hoje as regras do jogo", atesta um pecuarista, que não quis se identificar por temer represálias comerciais.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/358190/visualizar/
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