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Nacional
Segunda - 21 de Fevereiro de 2005 às 16:14
Por: James Allen

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Brasília - A coordenação política do governo, comandada pelo ministro Aldo Rebelo (PC do B-SP) está sob uma espécie de "ataque especulativo" depois da eleição do presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE). Segundo uma importante liderança petista, "o PT não engole um outro partido que não o próprio PT na coordenação política".

Com o resultado da votação para a Mesa Diretora da Câmara, os petistas têm adotado o argumento de que a responsabilidade é do deputado comunista licenciado e voltam a defender a indicação do ex-presidente da Câmara deputado João Paulo Cunha (SP) para o cargo.

O raciocínio é o seguinte: Aldo tem o cargo, mas não tem a caneta, que está na mão do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu. Indicando João Paulo, que aceita a orientação política do ministro, estaria sendo fortalecida a coordenação. A operação é urgente porque a eleição de Severino postergou uma costura política para a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Para os petistas que defendem a saída de Rebelo, é o poder de liberar emendas, de definir indicação de cargos, que assegura a força da coordenação política e que poderia ter evitado os problemas com a base aliada.





Fonte: Agência Estado

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