Governo da Somália volta a adiar retorno ao país

Nairóbi - O governo da Somália no exílio mais uma vez recuou nos planos de voltar ao país, deixando o Quênia. Autoridades haviam dito que a recolocação começaria hoje, e o primeiro-ministro da Somália informa que grupos avançados estavam trabalhando. Mas nesta segunda-feira, o ministro da Informação, Mohamud Abdullahi Jama, disse que o governo aguarda relatórios dos grupos e mais dinheiro de doadores.

O governo da Somália, formado ano passado depois de difíceis negociações, continua no Quênia porque considera a Somália muito perigosa. O retorno das autoridades ao país já foi adiado diversas vezes. A Somália não tem um governo central desde que milícias tribais derrubaram o ditador Mohamed Siad Barre, em 1991. Com a queda de Barre as milícias deram início a uma guerra civil que jogou a nação de 7 milhões de habitantes na anarquia.

No último dia 5, o gabinete somali no exílio pediu que a União africana e a Liga Árabe enviem soldados ao país para proteger o novo governo, enquanto as autoridades organizam uma polícia e um exército.