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Brasil atrai empresas de tecnologia sul-coreanas
Uma sigla tem feito o Brasil aparecer aos olhos de empresários sul-coreanos como um grande mercado potencial para seus produtos de tecnologia e telecomunicações. Vinte e duas empresas de pequeno e médio porte receberam patrocínio do governo sul-coreano para visitar o país no início de março, durante a Telexpo.
"Na Coréia, têm-se promovido tanto o Brasil por causa dos Bric (Brasil, Rússia, Índia e China, grandes mercados emergentes) que mais pessoas estão ficando interessadas no mercado brasileiro. Estão começando a considerar o Brasil como um grande mercado potencial", afirmou à Reuters o gerente de negócios internacionais da Associação Coreana de Informação e Telecomunicação (Kait), Troy Shoi, por telefone.
Entre as empresas visitantes estão as fabricantes de celulares Newgen Telecom e Bellwave, novatas nem de perto conhecidas como a Samsung, LG ou até Pantech, que chegou ao Brasil no ano passado.
A Newgen, criada em setembro de 2001, tem uma equipe de 300 designers e subsidiárias na China e em Cingapura. A Bellwave, fundada em setembro de 1999, tem sede em Seul. Ambas produzem aparelhos nas tecnologias CDMA e GSM.
Segundo Shoi, as empresas coreanas têm como exportar celulares a preços competitivos porque produzem também na China, onde o custo de fabricação é menor do que na Coréia, mas com qualidade superior à de produtos chineses.
"Produtos chineses têm de fato preços bons, mas os consumidores não ficam realmente satisfeitos. No caso de produtos de tecnologia, a qualidade é muito importante", disse.
Esta é a segunda vez que o governo e associações sul-coreanas trazem pequenos e médios empresários para a Telexpo, mas no ano passado eram apenas seis empresas. Da missão atual, apenas quatro já mantiveram contatos comerciais com o Brasil.
Elas virão mais na expectativa de fazer contatos iniciais do que fechar negócios. "O mercado brasileiro não é muito fácil para empresas coreanas porque tem uma cultura diferente, altos impostos, mas é claro que está mais aberto, então pode haver uma aproximação inicial", disse. "Tem que ser passo a passo, mostrar os produtos, achar o conteúdo certo. Esse é o objetivo principal."
A organização da missão empresarial ainda está agendando encontros com representantes de clientes em potencial.
Entre as empresas que visitarão o Brasil está, por exemplo, a Anyfill. A companhia já exporta para os Estados Unidos um carregador universal de bateria que precisa de apenas 10 minutos de operação, enquanto os convencionais demoram meia hora. O aparelho ficará instalado em locais de acesso livre durante a Telexpo.
"Na Coréia, têm-se promovido tanto o Brasil por causa dos Bric (Brasil, Rússia, Índia e China, grandes mercados emergentes) que mais pessoas estão ficando interessadas no mercado brasileiro. Estão começando a considerar o Brasil como um grande mercado potencial", afirmou à Reuters o gerente de negócios internacionais da Associação Coreana de Informação e Telecomunicação (Kait), Troy Shoi, por telefone.
Entre as empresas visitantes estão as fabricantes de celulares Newgen Telecom e Bellwave, novatas nem de perto conhecidas como a Samsung, LG ou até Pantech, que chegou ao Brasil no ano passado.
A Newgen, criada em setembro de 2001, tem uma equipe de 300 designers e subsidiárias na China e em Cingapura. A Bellwave, fundada em setembro de 1999, tem sede em Seul. Ambas produzem aparelhos nas tecnologias CDMA e GSM.
Segundo Shoi, as empresas coreanas têm como exportar celulares a preços competitivos porque produzem também na China, onde o custo de fabricação é menor do que na Coréia, mas com qualidade superior à de produtos chineses.
"Produtos chineses têm de fato preços bons, mas os consumidores não ficam realmente satisfeitos. No caso de produtos de tecnologia, a qualidade é muito importante", disse.
Esta é a segunda vez que o governo e associações sul-coreanas trazem pequenos e médios empresários para a Telexpo, mas no ano passado eram apenas seis empresas. Da missão atual, apenas quatro já mantiveram contatos comerciais com o Brasil.
Elas virão mais na expectativa de fazer contatos iniciais do que fechar negócios. "O mercado brasileiro não é muito fácil para empresas coreanas porque tem uma cultura diferente, altos impostos, mas é claro que está mais aberto, então pode haver uma aproximação inicial", disse. "Tem que ser passo a passo, mostrar os produtos, achar o conteúdo certo. Esse é o objetivo principal."
A organização da missão empresarial ainda está agendando encontros com representantes de clientes em potencial.
Entre as empresas que visitarão o Brasil está, por exemplo, a Anyfill. A companhia já exporta para os Estados Unidos um carregador universal de bateria que precisa de apenas 10 minutos de operação, enquanto os convencionais demoram meia hora. O aparelho ficará instalado em locais de acesso livre durante a Telexpo.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/358452/visualizar/
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