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Internacional
Segunda - 21 de Fevereiro de 2005 às 09:46

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O presidente americano, George W. Bush, chegou a Bruxelas no domingo, onde inicia uma visita que tem o objetivo de reparar as divergências nas ligações entre Estados Unidos e Europa, em função da guerra do Iraque.

"Agora é a hora de deixarmos de lado as diferenças e avançarmos", disse Bush, antes de deixar os EUA.

Nesta segunda-feira, ele deve fazer o principal discurso de sua viagem, apelando por "uma nova era na unidade transatlântica" e elogiando a "a forte amizade" dos Estados Unidos com a Europa.

Depois, ele vai jantar com o presidente da França, Jacques Chirac, um de seus maiores críticos.

'Esperança'

Em seu discurso nesta segunda-feira, Bush espera marcar um tom conciliador para o resto da viagem , elogiando "uma Europa forte" que pode ser "um parceiro forte na tarefa difícil de avançar com a liberdade no mundo".

"Hoje Estados Unidos e Europa têm um momento de conseqüência e oportunidade", ele deve dizer. "Juntos podemos novamente pôr a História em um trajeto de esperança".

O presidente americano deve declarar ainda que "acabar com o conflito entre Israel e palestinos é nosso objetivo imediato".

Bush deve apelar às democracias do mundo para que "dêem assistência política, econômica e de segurança tangível" ao Iraque.

Segurança

Uma enorme operação de segurança foi montada para a viagem de Bush, que vai durar cinco dias.

Cerca de 2,5 mil policiais belgas e 250 agentes secretos americanos estão participando da operação.

Milhares de manifestantes devem vão fazer protestos. No domingo, centenas de manifestantes se reuniram no centro de Bruxelas, carregando slogans "Bush não é bem-vindo".

China, Irã e clima

Esta é a primeira viagem de Bush ao exterior desde que assumiu o cargo para o seu segundo mandato, em janeiro.

Bush vai à Alemanha, onde se encontra com o chanceler alemão Gerhard Schröder, e à Eslováquia, onde se reúne com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Está previsto ainda um encontro com seu aliado mais próximo, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair.

A venda de armas para a China, o controverso programa nuclear do Irã, o processo de paz no Oriente Médio e o controle das mudanças climáticas estarão entre os principais assuntos da visita.

Segundo o analista da BBC Paul Reynolds, apesar da ofensiva de charme, existem muitas questões separando os Estados Unidos da Europa para que seja possível uma declaração de paz em todas as frentes.

No entanto, de acordo com o analista, haverá esforços no sentido de encontrar formas de avançar em alguns desses problemas.





Fonte: BBC Brasil

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