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Expedição já iniciou o retorno a Cuiabá
Iquique, Chile - Depois de oito dias na estrada e de ter visitado 12 cidades na Bolívia, Peru e Chile além de várias localidades num trajeto de mais de três mil quilômetros, a Expedição Internacional – Estradeiro IV iniciou neste domingo (20.02) o retorno diretamente de Iquique, via Oruru, na Bolívia.
No último compromisso oficial da expedição, o governador Blairo Maggi assinou na noite de sábado (19) um protocolo de intenções de Colaboração com o Governo Regional de Iquique. Também foram assinados convênios de cooperação entre a Universidade de Iquique e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Associação Comercial e Industrial local e a Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt).
Em seu discurso, Maggi disse que a luta pela integração dos países vizinhos não é uma coisa nova. O próprio alcalde (ou prefeito) de Iquique, Jorge Hiroga em 1994 participou em Cuiabá de uma Conferencia de Integração da América Latina, pela qual recebeu uma medalha. O governador comparou as ações da expedição, integrada por secretários de Estado, deputados, autoridades, empresários, pessoal de apoio e segurança, a quem agradeceu, como a subida de uma escada muito longa. Pode-se subir de cada vez dois ou três degraus. O importante é sempre avançar.
Maggi foi homenageado pelo prefeito com as chaves da cidade e foi declarado “Hóspede Ilustre”. Entre as autoridades estavam a Intendente Sub Rogante (governadora), Patrícia Roman, que assinou o protocolo, os embaixadores do Brasil no Chile, Gelson Fonseca, e do Chile no Brasil, Osvaldo Pucio.
O diferencial da expedição é que primeira vez um governador de Estado participou da viagem por três países. Segundo Maggi, a comitiva pôde testemunhar a existência de duas grandes dificuldades. A primeira, a logística. A falta de pavimentação no trecho boliviano impede que os negócios tenham a velocidade que se exige, e, por isso, deve-se encontrar formas para concluir a pavimentação do trecho de 500 quilômetros entre San Mathias e Concepción na Bolívia. “Na medida em que a questão da estrada for resolvida, virá a assistência técnica, vital para o apoio aos caminhoneiros”.
Outro ponto detectado e comprovado é a grande burocracia existente. São muitos os gargalos, traduzidos na forma de “trancas” existentes. Muitos papéis e documentos que dificultam a celeridade no transporte de mercadorias e pessoas, como definiu Blairo Maggi. “Após essa viagem, o Seminário Internacional de Infra-estrutura Intermodal, que será realizado em março em Cuiabá, será importante para reunir prefeitos e governadores da Bolívia, Peru, Chile e algumas províncias da Argentina”, disse Maggi. “Temos que nos reunir pensando no que cada um de nós fará para remover as pedras. Tirando o custo para asfaltar a rodovia, o resto é a burocracia que atrapalha a integração e o desenvolvimento”, afirmou.
Ao convidar as autoridades e empresários de Iquique, assim como já fizera por todas as cidades onde passou, o governador disse que a presença deles deve representar um compromisso. “Não aceitaria fazer mais uma viagem e não subir nenhum degrau”, disse. Quanto aos portos do Pacífico, Maggi mais uma vez reiterou o que já afirmara: no momento, eles não têm condições de atender a demanda.
“Os portos para grãos podem ser simples, mas devem ter alta velocidade de carga. A margem de lucro no negócio é pequena e o ganho se deve à alta produção. Trabalha-se pelo sistema just-time. O navio tem hora para chegar no porto para carregar e hora para sair. A competição é grande e qualquer atraso representa prejuízo. É um negócio que não tem espaço para a ineficiência”, afirmou. “Se tivermos boa vontade podemos avançar”, disse, ao se referir a intenção dos administradores dos portos em investir para atender a demanda.
No último compromisso oficial da expedição, o governador Blairo Maggi assinou na noite de sábado (19) um protocolo de intenções de Colaboração com o Governo Regional de Iquique. Também foram assinados convênios de cooperação entre a Universidade de Iquique e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Associação Comercial e Industrial local e a Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt).
Em seu discurso, Maggi disse que a luta pela integração dos países vizinhos não é uma coisa nova. O próprio alcalde (ou prefeito) de Iquique, Jorge Hiroga em 1994 participou em Cuiabá de uma Conferencia de Integração da América Latina, pela qual recebeu uma medalha. O governador comparou as ações da expedição, integrada por secretários de Estado, deputados, autoridades, empresários, pessoal de apoio e segurança, a quem agradeceu, como a subida de uma escada muito longa. Pode-se subir de cada vez dois ou três degraus. O importante é sempre avançar.
Maggi foi homenageado pelo prefeito com as chaves da cidade e foi declarado “Hóspede Ilustre”. Entre as autoridades estavam a Intendente Sub Rogante (governadora), Patrícia Roman, que assinou o protocolo, os embaixadores do Brasil no Chile, Gelson Fonseca, e do Chile no Brasil, Osvaldo Pucio.
O diferencial da expedição é que primeira vez um governador de Estado participou da viagem por três países. Segundo Maggi, a comitiva pôde testemunhar a existência de duas grandes dificuldades. A primeira, a logística. A falta de pavimentação no trecho boliviano impede que os negócios tenham a velocidade que se exige, e, por isso, deve-se encontrar formas para concluir a pavimentação do trecho de 500 quilômetros entre San Mathias e Concepción na Bolívia. “Na medida em que a questão da estrada for resolvida, virá a assistência técnica, vital para o apoio aos caminhoneiros”.
Outro ponto detectado e comprovado é a grande burocracia existente. São muitos os gargalos, traduzidos na forma de “trancas” existentes. Muitos papéis e documentos que dificultam a celeridade no transporte de mercadorias e pessoas, como definiu Blairo Maggi. “Após essa viagem, o Seminário Internacional de Infra-estrutura Intermodal, que será realizado em março em Cuiabá, será importante para reunir prefeitos e governadores da Bolívia, Peru, Chile e algumas províncias da Argentina”, disse Maggi. “Temos que nos reunir pensando no que cada um de nós fará para remover as pedras. Tirando o custo para asfaltar a rodovia, o resto é a burocracia que atrapalha a integração e o desenvolvimento”, afirmou.
Ao convidar as autoridades e empresários de Iquique, assim como já fizera por todas as cidades onde passou, o governador disse que a presença deles deve representar um compromisso. “Não aceitaria fazer mais uma viagem e não subir nenhum degrau”, disse. Quanto aos portos do Pacífico, Maggi mais uma vez reiterou o que já afirmara: no momento, eles não têm condições de atender a demanda.
“Os portos para grãos podem ser simples, mas devem ter alta velocidade de carga. A margem de lucro no negócio é pequena e o ganho se deve à alta produção. Trabalha-se pelo sistema just-time. O navio tem hora para chegar no porto para carregar e hora para sair. A competição é grande e qualquer atraso representa prejuízo. É um negócio que não tem espaço para a ineficiência”, afirmou. “Se tivermos boa vontade podemos avançar”, disse, ao se referir a intenção dos administradores dos portos em investir para atender a demanda.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/358466/visualizar/
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