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3 mil colonos judeus em Gaza estão armados
A maioria dos colonos adultos residentes no bloco dos assentamentos de Gush Katif, no sul do território palestino de Gaza, estão armados, e podem se valer de suas armas para resistir ao desalojamento em julho próximo. A informação foi divulgada hoje pelo jornal Yediot Aharonot, um dia depois que o Conselho de Ministros de Israel, presidido por Ariel Sharon, aprovou por 17 votos contra 5 o "plano de desligamento" da Faixa de Gaza, isto é, o desmantelamento de 21 assentamentos judaicos, e outros quatro do norte de Cisjordânia.
Pelo menos 3,3 mil adultos, a maioria pais de família que terão que evacuar seus lares e se estabelecer no território de Israel levam armas, alguns deles que receberam do exército para sua defesa pessoal. Teme-se que alguns extremistas entre esses colonos, que repudiam a decisão do governo, possam recorrer a suas armas para resistir.
"Esta foi a decisão mais difícil da minha vida", confessou o primeiro-ministro Sharon, que serviu mais de trinta anos nas Forças Armadas, das quais recebeu baixa com o grau de general. No entanto, em 1982, sendo ministro da Defesa do falecido líder direitista Manajem Beguin, também executou Sharon uma decisão oficial para despejar milhares de colonos do norte de Sinai, em cumprimento do tratado de paz com o Egito (1979).
Um oficial policial informou ao jornal israelense que pessoal desse organismo está reunindo informação acerca dos colonos armados, alguns dos quais, se acredita, já tem a licença para levar armas vencida, mas por enquanto não foram confiscadas. Cinco mil policiais terão que participar do desalojamento de cerca de 8 mil colonos sob a proteção do exército no caso de ser atacados por milicianos palestinos.
Segundo a decisão do Executivo, Sharon e o ministro da Defesa, Shaul Mofaz, ficaram facultados para ordenar a evacuação a partir do próximo 20 de julho.
Pelo menos 3,3 mil adultos, a maioria pais de família que terão que evacuar seus lares e se estabelecer no território de Israel levam armas, alguns deles que receberam do exército para sua defesa pessoal. Teme-se que alguns extremistas entre esses colonos, que repudiam a decisão do governo, possam recorrer a suas armas para resistir.
"Esta foi a decisão mais difícil da minha vida", confessou o primeiro-ministro Sharon, que serviu mais de trinta anos nas Forças Armadas, das quais recebeu baixa com o grau de general. No entanto, em 1982, sendo ministro da Defesa do falecido líder direitista Manajem Beguin, também executou Sharon uma decisão oficial para despejar milhares de colonos do norte de Sinai, em cumprimento do tratado de paz com o Egito (1979).
Um oficial policial informou ao jornal israelense que pessoal desse organismo está reunindo informação acerca dos colonos armados, alguns dos quais, se acredita, já tem a licença para levar armas vencida, mas por enquanto não foram confiscadas. Cinco mil policiais terão que participar do desalojamento de cerca de 8 mil colonos sob a proteção do exército no caso de ser atacados por milicianos palestinos.
Segundo a decisão do Executivo, Sharon e o ministro da Defesa, Shaul Mofaz, ficaram facultados para ordenar a evacuação a partir do próximo 20 de julho.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/358483/visualizar/
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