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Pílula reparadora não chega a MT
Mato Grosso não recebeu do Ministério da Saúde (MS) nenhum dos 506 kits de "pílula do dia seguinte" solicitados por 137 municípios cadastrados. Também não existe previsão de entrega dos medicamentos para este ano. Distribuídos atualmente na rede de saúde pública apenas em casos de violência sexual contra a mulher, o medicamento teve que ser comprado com recursos próprios dos municípios. Na maior parte das vezes, a própria vítima de estupro teve que comprar a "pílula" caso quisesse impedir gravidez indesejada.
Mesmo na prática ocorrendo justamente o contrário, já que faltam contraceptivos de emergência até em casos de estupro, o MS quer popularizar o recurso também entre as mulheres de classes populares que tiveram eventual relação sexual desprotegida. A medida faz parte da nova política de direitos sexuais e reprodutivos do MS, cujo foco é garantir a autonomia no planejamento familiar. O documento será lançado apenas no mês que vem, mas, segundo informações oficiais, já está em andamento o processo de compra de 200 mil cartelas adicionais da pílula. A meta é aumentar em 57% a distribuição do medicamente. Até o ano passado, eram distribuídas 352 mil cartelas entre os 1.388 municípios mais populosos do país. Cuiabá, com mais de 500 mil habitantes, referência em saúde para o Estado, até por ser a Capital, entraria nessa estimativa, mas também não recebe a "pílula" desde o ano passado.
No único Centro de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual da Capital, o Hospital Universitário Júlio Müller, a equipe de reportagem encontrou cartelas do medicamento. Mas, no Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (PSMVG), de acordo com informações do superintendente de Atenção Integral à Saúde do Estado, Victor Rodrigues, que é médico na unidade, nem sempre o medicamento é encontrado. Ele confirma que geralmente faz a prescrição e pede para a paciente comprar. Na farmácia, o kit (com dois comprimidos) custa cerca de R$ 20. Para Rodrigues, antes do MS propor a popularização da pílula, é preciso regularizar a distribuição dela principalmente para as vítimas de estupro. Por outro lado, antes de se comprar os kit"s, é preciso capacitar os profissionais da saúde pública para melhor acompanhar as mulheres que eventualmente farão uso do medicamento. "É preciso criar um cadastro no centro de referência, porque por conter uma carga alta hormonal a pílula do dia seguinte pode oferecer risco à saúde da paciente que fizer uso indiscriminado".
Cada comprimido do kit equivale a seis de uma cartela normal de anticoncepcional, mas com a composição apenas do hormônio progesterona, componente mantenedor da gravidez, suaviza os efeitos possíveis colaterais.
Mesmo na prática ocorrendo justamente o contrário, já que faltam contraceptivos de emergência até em casos de estupro, o MS quer popularizar o recurso também entre as mulheres de classes populares que tiveram eventual relação sexual desprotegida. A medida faz parte da nova política de direitos sexuais e reprodutivos do MS, cujo foco é garantir a autonomia no planejamento familiar. O documento será lançado apenas no mês que vem, mas, segundo informações oficiais, já está em andamento o processo de compra de 200 mil cartelas adicionais da pílula. A meta é aumentar em 57% a distribuição do medicamente. Até o ano passado, eram distribuídas 352 mil cartelas entre os 1.388 municípios mais populosos do país. Cuiabá, com mais de 500 mil habitantes, referência em saúde para o Estado, até por ser a Capital, entraria nessa estimativa, mas também não recebe a "pílula" desde o ano passado.
No único Centro de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual da Capital, o Hospital Universitário Júlio Müller, a equipe de reportagem encontrou cartelas do medicamento. Mas, no Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (PSMVG), de acordo com informações do superintendente de Atenção Integral à Saúde do Estado, Victor Rodrigues, que é médico na unidade, nem sempre o medicamento é encontrado. Ele confirma que geralmente faz a prescrição e pede para a paciente comprar. Na farmácia, o kit (com dois comprimidos) custa cerca de R$ 20. Para Rodrigues, antes do MS propor a popularização da pílula, é preciso regularizar a distribuição dela principalmente para as vítimas de estupro. Por outro lado, antes de se comprar os kit"s, é preciso capacitar os profissionais da saúde pública para melhor acompanhar as mulheres que eventualmente farão uso do medicamento. "É preciso criar um cadastro no centro de referência, porque por conter uma carga alta hormonal a pílula do dia seguinte pode oferecer risco à saúde da paciente que fizer uso indiscriminado".
Cada comprimido do kit equivale a seis de uma cartela normal de anticoncepcional, mas com a composição apenas do hormônio progesterona, componente mantenedor da gravidez, suaviza os efeitos possíveis colaterais.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/358497/visualizar/
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