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Nacional
Segunda - 21 de Fevereiro de 2005 às 05:15
Por: Leonel Rocha

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Altamira - Para tentar mostrar a presença do poder público no interior do Pará, onde o conflito pela terra é mais acirrado, o Exército começou neste domingo a montar um hospital de guerra em Anapu, cidade onde há nove dias a missionária Dorothy Stang foi morta por pistoleiros.

O objetivo é prestar atendimento médico e odontológico aos cerca de 40 mil moradores do município. A equipe é composta por um cirurgião, um ginecologista, um pediatra e um clínico geral, além de dentista, farmacêutico, enfermeiros e auxiliares de enfermagem.

O atendimento será feito a partir desta segunda-feira no hospital estadual construído há oito anos na cidade, mas com a maior parte das suas instalações sem utilização por falta de médicos.

Além da equipe médica, há três dias o Exército montou na cidade um acampamento com 110 homens fortemente armados, auxiliados por três modernos helicópteros utilizados no transporte das tropas e nas buscas dos três suspeitos da morte da missionária americana.

Estes equipamentos do hospital de guerra do Exército são os mesmos que o governo brasileiro enviou a Moçambique na década de 90.

A prioridade da equipe médico-militar é realizar exames de laboratórios para detectar casos de leishmaniose, malária, doenças sexualmente transmissíveis e reduzir o índice de diarréia nas crianças, considerado muito elevado.

O levantamento inicial dos médicos do Exército constatou que também há inúmeros casos de doenças ortopédicas.

Chegando a Anapu nesta segunda-feira um carregamento de remédios para ser distribuído gratuitamente à população depois das consultas e exames.




Fonte: Agência Estado

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