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Polícia Brasil
Domingo - 20 de Fevereiro de 2005 às 14:42
Por: Katiucia Magalhães

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Com 12 tiros de pistola disparados à queima-roupa por um desconhecido, João Carlos Duarte Paiva Arantes, 34, filho do fazendeiro Mário Paiva Arantes, que dá nome a dois bairros de Ribeirão Preto (interior de SP), foi morto anteontem de madrugada em um posto de combustível no Alto do Sumaré, região nobre da cidade.

De acordo com a Polícia Civil, o crime aconteceu por volta da 1h, quando Arantes estava com um grupo de amigos em frente a uma loja de conveniência no posto.

A Polícia Civil ouviu 12 testemunhas e suspeitos ao longo do dia. De acordo com os relatos, um homem desconhecido se aproximou do grupo e disse que queria conversar com a vítima. Enquanto os amigos de Arantes se afastavam, o criminoso sacou o revólver e disparou 15 tiros.

Houve pânico e correria no posto, que é ponto de encontro de jovens de classes média e alta. Ninguém mais se feriu durante o tiroteio. O criminoso fugiu.

Segundo a delegada do setor de homicídios da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), Maria Beatriz Moura Campos, as suspeitas são de que Arantes tenha sido morto em um acerto de contas e que o assassinato tenha sido encomendado, pois o autor não era conhecido pela vítima.

Solteiro, Arantes tinha uma filha de sete anos, que mora com a mãe em Jardinópolis. Ele era o segundo mais novo de uma família de quatro irmãos e vivia com a mãe em uma casa no bairro Higienópolis. Uma das irmãs de Arantes é casada com um diplomata e vive em Brasília.

Arantes não estudava nem trabalhava e vivia da herança deixada pelo pai, um grande proprietário rural, que foi uma figura conhecida na elite da cidade por causa de suas propriedades rurais, a maioria destinada à plantação de cana-de-açúcar.

Procurada, a família de Arantes informou que todos estavam abalados e ninguém poderia falar.




Fonte: Folha do Estado

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