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Crianças com Aids em 13 anos
Nos últimos 13 anos foram registrados em Mato Grosso 79 casos de crianças, com idade até 13 anos, infectadas com o vírus da Aids. Destas, 29,1% ou 23 morreram. As demais sobrevivem tomando coquetéis de medicamentos.
Ano passado houve a ocorrência de três novos casos no Estado, mas nenhuma morte registrada.
Destes casos registrados em Mato Grosso, na maior parte (63), as crianças foram infectadas ou durante a gestação, ou no parto ou ainda na amamentação, que é a chama transmissão vertical. Catorze tiveram o tipo de transmissão como ignorado e dois por transfusão.
A faixa etária com maior número de registros está entre um e quatro anos, com 37 casos, seguido dos menores de um ano, com 32, dos de cinco a nove anos, como oito e por último entre 10 e 14 anos. Em 2004, dos casos registrados, duas crianças tinham entre um e quatro anos e a outra entre cinco e nove anos.
O superintendente de Atenção Integral à Saúde (AIS) da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Victor Rodrigues, explicou que o número de casos vai reduzindo conforme a idade, porque crianças contaminadas com o vírus desde o nascimento raramente passam dos sete anos. "Existem alguns casos que prosseguem por mais alguns anos, mas são raros", completou.
Para ele, por este e outros motivos, há a necessidade de incentivar as mulheres para realizarem os testes de HIV durante o pré-natal. "Tem que haver o acesso da gestante ao atestado sorológico, é um direito dela, que deve ser exigido", salientou o superintendente.
Rodrigues contou que existe a distribuição de testes rápidos em hospitais para se verificar a existência do vírus em gestantes que não fizeram o teste durante o pré-natal e chegam na unidade de saúde já em trabalho de parto. "Somente postos de referência recebem esse tipo de teste, pois não há como distribuir em todos os hospitais, por ser um teste caro", explicou o médico.
Depois do parto, as mães sorológicas também recebem um kit contendo AZT injetável, para ela, e em xarope, para a criança, que poderá tomar o coquetel para o resto da vida. "Elas recebem a medicação até a negativação", lembrou Rodrigues.
Sem o tratamento devido da mãe durante o pré-natal, as chances de uma criança nascer portadora do vírus da Aids são de 30% de risco. Tomando todas as medidas preventivas, até mesmo no momento do parto e da amamentação, o risco ainda é de 2%.
Ano passado houve a ocorrência de três novos casos no Estado, mas nenhuma morte registrada.
Destes casos registrados em Mato Grosso, na maior parte (63), as crianças foram infectadas ou durante a gestação, ou no parto ou ainda na amamentação, que é a chama transmissão vertical. Catorze tiveram o tipo de transmissão como ignorado e dois por transfusão.
A faixa etária com maior número de registros está entre um e quatro anos, com 37 casos, seguido dos menores de um ano, com 32, dos de cinco a nove anos, como oito e por último entre 10 e 14 anos. Em 2004, dos casos registrados, duas crianças tinham entre um e quatro anos e a outra entre cinco e nove anos.
O superintendente de Atenção Integral à Saúde (AIS) da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Victor Rodrigues, explicou que o número de casos vai reduzindo conforme a idade, porque crianças contaminadas com o vírus desde o nascimento raramente passam dos sete anos. "Existem alguns casos que prosseguem por mais alguns anos, mas são raros", completou.
Para ele, por este e outros motivos, há a necessidade de incentivar as mulheres para realizarem os testes de HIV durante o pré-natal. "Tem que haver o acesso da gestante ao atestado sorológico, é um direito dela, que deve ser exigido", salientou o superintendente.
Rodrigues contou que existe a distribuição de testes rápidos em hospitais para se verificar a existência do vírus em gestantes que não fizeram o teste durante o pré-natal e chegam na unidade de saúde já em trabalho de parto. "Somente postos de referência recebem esse tipo de teste, pois não há como distribuir em todos os hospitais, por ser um teste caro", explicou o médico.
Depois do parto, as mães sorológicas também recebem um kit contendo AZT injetável, para ela, e em xarope, para a criança, que poderá tomar o coquetel para o resto da vida. "Elas recebem a medicação até a negativação", lembrou Rodrigues.
Sem o tratamento devido da mãe durante o pré-natal, as chances de uma criança nascer portadora do vírus da Aids são de 30% de risco. Tomando todas as medidas preventivas, até mesmo no momento do parto e da amamentação, o risco ainda é de 2%.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/358565/visualizar/
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