Sitiante é assassinado com tiro na cabeça em Nortelândia

Um crime com indícios de execução chamou a atenção da pequena de cidade de Nortelândia, no inicio da manhã de domingo (20), num sitio localizado na Zona Rural do município.

Gricério Gomes de Paula, 36, foi assassinado com um tiro de espingarda calibre 22, na cabeça, por volta das 07h da manhã, quando se preparava para retirar leite, junto com seu irmão, Valter Gomes de Paula, 38.

Segundo narrativa de Valter Gomes, quando ele e seu irmão se dirigiam para o curral, um homem moreno, de estatura baixa, empunhando a espingarda e usando capacete, gritou para que os dois se deitassem, disparando um tiro para o alto. Valter saiu correndo e o seu irmão assassinado, que é deficiente físico, ficou e foi rendido pelo assassino, ainda não identificado, retornando para o barraco na sede do sitio. Valter, disse ter saído em busca de ajuda e no caminho encontrou um amigo, pediu a moto emprestada e foi até o destacamento da Policia Militar. Quando retornou ao local, o irmão, Gricério Gomes de Paula, estava caído no chão, com um tiro na cabeça. Duas cápsulas de arma calibre 22 foram encontradas no local do crime.

O crime mobilizou as Policias Civil e Militar de Nortelândia e Arenápolis, na tentativa de capturar o criminoso, o que acabou não acontecendo. A policia ainda não possui pistas do assassino, mas já iniciou as investigações.

Uma terceira pessoa que estava no local na hora do crime, conhecido apenas por Zorro, amigo da vitima, deverá ser ouvido pela policia, bem como o rapaz que emprestou a moto para socorrer a vitima. A policia desconfia da narrativa, mas não quis apontar nenhuma possibilidade para o ocorrido. Familiares, afirmam que ele não possuía inimigos e que ele não havia comunicado a ocorrência de desavença nos últimos dias.

O Policial Civil, Juruna, que atendeu a ocorrência, solicitou aparato policial para buscas no local e recebeu apoio da Policia Civil de Arenápolis. Os Policiais Militares de Arenápolis, Soldados Flávio e Leite, e de Nortelândia, Sargento Sidinelson e os Soldados Edgar e Arraes, também estiveram na operação. O crime está envolto em mistério, dada as condições em que ocorreu.