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Domingo - 20 de Fevereiro de 2005 às 12:11

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“Essa história de que velho é sinônimo de doença ficou no passado. Hoje nós somos velhos jovens”. Foi com essa frase que Geraldo Manoel da Silva definiu as revoluções que estão acontecendo na vida dos idosos. A cientista social Alice Magalhães, que trabalha e estuda os hábitos dos idosos há quatro anos, explicou que essa é a tendência, com a nova forma de pensar da população, que deixou de enxergar os idosos como pessoas que não servem para fazer mais nada além de cuidar dos netos e reclamar de doenças.

“Nas classes mais baixas muitos idosos ajudam na maior parte da renda da família. Dessa forma eles conquistaram mais independência e começaram a lutar para sair do estereótipo de que são inúteis. A tendência agora é sair de casa para buscar atividades que façam eles se sentirem remoçados. Não é de assustar que essa busca acabe nos bailes a atividades mais animadas. A música, acima de tudo, faz com que se sintam bem, que esqueçam os problemas enfrentados dentro de casa”, contou Alice.

Participante do baile de quinta-feira, a artesã Raimunda Gomes, de 61 anos, concorda com o que a cientista social disse e acrescentou que outro forte motivo para que eles participem dos bailes é o encontro com os amigos, que são considerados como uma família. “Sem contar que meu médico falou que é muito bom para minha saúde”, lembrou.(AC)




Fonte: Diário de Cuiabá

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