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Cidades/Geral
Domingo - 20 de Fevereiro de 2005 às 10:46

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Além de comprometer o tratamento dos soropositivos, interromper a medicação pode se transformar ainda em ameaça de uma nova "epidemia" de Aids.

Como o medicamento reduz a circulação de vírus no organismo do paciente, a falta do coquetel contribui para aumentar o risco de transmissão da doença. "A carga viral de um soropositivo controlado pelo medicamento cai a zero. Quando se suspende o uso, o vírus volta mais resistente e as contaminações podem acontecer mais fácil", explica o médico Ivens Scaff.

Um só dia sem tomar o coquetel que controla a circulação do vírus pelo corpo já é prejudicial ao paciente e compromete meses de controle da doença.

Em razão disso, Scaff alerta que a interrupção por longos períodos do medicamento pode fazer com que a doença, que está latente, se manifeste ou evolua consideravelmente. "Não é errado dizer que esse problema pode aumentar a vulnerabilidade do organismo à doenças oportunistas e apressar a morte de muitos pacientes", observa o médico. Ainda assim, se o paciente optar por tomar apenas parte do coquetel, os efeitos no organismo podem ser piores ainda, segundo Scaff. "É melhor parar de tomar de uma vez, é menos mal", aconselha.

A matéria-prima que deixou de ser fornecida ao Brasil é a Zidovudina ( conhecido como AZT) e a Lamivudina (3TC).(DP)




Fonte: A Gazeta

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