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Ex-amante de Vladimiro Montesinos faz greve de fome
Jacqueline Beltrán, ex-amante do ex-assessor de inteligência peruano Vladimiro Montesinos, cumpriu neste sábado seu segundo dia de greve de fome contra um pedido para que ela volte à prisão.
Em 2003, Beltrán foi condenada a quatro anos de prisão, acusada de ser a suposta instigadora do crime de tráfico de influências junto a Montesinos, que foi condenado a cinco anos de reclusão.
No entanto, a ex-amante de Montesinos saiu da prisão em outubro do ano passado, depois de cumprir três anos, contados desde sua detenção, em 2001, e durante a etapa de investigações prévias ao processo penal.
Inicialmente, Beltrán ficou em prisão domiciliar, mas essa medida foi revogada no último mês de dezembro, restando agora apenas o impedimento de sua saída do país.
O advogado de Beltrán, Humberto Padilla, declarou à imprensa que é uma "barbaridade jurídica" o pedido do procurador Pablo Sánchez para que sua cliente volte à prisão porque ela não cumpriu um terço de sua condenação.
Segundo Padilla, o procurador não considera no cômputo da sentença os 36 meses transcorridos na etapa instrutiva do julgamento.
Sánchez respondeu que sua atitude está dentro da lei e que Beltrán não pagou totalmente a reparação civil à qual foi condenada, de 200 mil novos sóis (60 mil dólares).
Atualmente, Beltrán é processada pelo crime de violação da ordem migratória, depois de ter sido acusada de levar sua filha mais nova para o Panamá para se encontrar com Montesinos, em 2000, sem a permissão do pai da menina, de quem está separada.
A ex-companheira de Montesinos realiza sua greve de fome nas escadas de acesso dos tribunais anticorrupção, no distrito residencial de San Isidro, em Lima.
Peritos do Instituto de Medicina Legal foram ao local para verificar seu estado de saúde e o de sua mãe, América Ortega, que a acompanha no protesto.
"Sou um ser humano e meu país não pode me castigar pelo simples fato de ter amado", declarou Beltrán ao jornal Ojo sobre os motivos aos quais atribui uma "perseguição política" contra ela.
Em 2003, Beltrán foi condenada a quatro anos de prisão, acusada de ser a suposta instigadora do crime de tráfico de influências junto a Montesinos, que foi condenado a cinco anos de reclusão.
No entanto, a ex-amante de Montesinos saiu da prisão em outubro do ano passado, depois de cumprir três anos, contados desde sua detenção, em 2001, e durante a etapa de investigações prévias ao processo penal.
Inicialmente, Beltrán ficou em prisão domiciliar, mas essa medida foi revogada no último mês de dezembro, restando agora apenas o impedimento de sua saída do país.
O advogado de Beltrán, Humberto Padilla, declarou à imprensa que é uma "barbaridade jurídica" o pedido do procurador Pablo Sánchez para que sua cliente volte à prisão porque ela não cumpriu um terço de sua condenação.
Segundo Padilla, o procurador não considera no cômputo da sentença os 36 meses transcorridos na etapa instrutiva do julgamento.
Sánchez respondeu que sua atitude está dentro da lei e que Beltrán não pagou totalmente a reparação civil à qual foi condenada, de 200 mil novos sóis (60 mil dólares).
Atualmente, Beltrán é processada pelo crime de violação da ordem migratória, depois de ter sido acusada de levar sua filha mais nova para o Panamá para se encontrar com Montesinos, em 2000, sem a permissão do pai da menina, de quem está separada.
A ex-companheira de Montesinos realiza sua greve de fome nas escadas de acesso dos tribunais anticorrupção, no distrito residencial de San Isidro, em Lima.
Peritos do Instituto de Medicina Legal foram ao local para verificar seu estado de saúde e o de sua mãe, América Ortega, que a acompanha no protesto.
"Sou um ser humano e meu país não pode me castigar pelo simples fato de ter amado", declarou Beltrán ao jornal Ojo sobre os motivos aos quais atribui uma "perseguição política" contra ela.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/358710/visualizar/
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