Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Sábado - 19 de Fevereiro de 2005 às 17:50

    Imprimir


Médicos egípcios removeram hoje uma segunda cabeça de um bebê de dez meses que sofria de um dos defeitos mais raros de nascimento.

Abla el-Alfy, consultora em cuidados pediátricos intensivos, afirmou em um hospital de Benha, que a garota Manar Maged estava em situação grave, mas apresentava melhora.

Vários procedimentos foram adotados pelos médicos para o tratamento de craniopagus parasitus, problema parecido ao de gêmeos que são ligados pelo esqueleto. "Ainda estamos trabalhando com o bebê. Após a cirurgia, a pressão sanguínea fica instável, ocorre febre. Mas ela está se estabilizando", afirmou Alfy. "Registramos alguma melhora."

Como no caso de uma menina que morreu após cirurgia semelhante na República Dominicana no ano passado, a segunda gêmea não havia desenvolvido corpo. Médicos explicaram que a cabeça que foi removida podia sorrir e piscar, mas não possuía vida independente. Após a cirurgia, que durou 13 horas, jornalistas da Reuters viram o bebê, com estava com a cabeça enfaixada e o corpo repleto de tubos, em um área de tratamento intensivo.

Alfy explicou que a equipe de 13 médicos separou o cérebro de Manar do órgão ligado em diferentes estágios, cortando o abastecimento de sangue à cabeça extra enquanto evitavam o aumento de fluxo sanguíneo ao coração do bebê, o que poderia causar um ataque cardíaco. Alfy disse que a cabeça de Manar foi reconstruída na cirurgia. Dessa forma, espera-se que não seja necessária outra cirurgia para reconstrução.





Fonte: Reuters

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/358724/visualizar/