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Espanha realiza primeiro referendo sobre a Constituição da UE
Um total de 34,6 milhões de espanhóis estão convocados para votar amanhã, domingo, no referendo sobre a Constituição Européia, a primeira das dez consultas populares que acontecerão na União Européia (UE) para aprovar o Tratado.
A Espanha será o primeiro país a submeter a Constituição ao voto dos cidadãos, o mesmo que será feito depois por França, Irlanda, Dinamarca, Reino Unido, Portugal, Holanda, Luxemburgo, Polônia e República Tcheca.
Nas últimas semanas, os grupos políticos espanhóis, partidários do "sim" e do "não", se mobilizaram para atrair os eleitores às urnas, já que esses manifestaram pouco interesse pelo referendo e pouco conhecimento sobre o conteúdo da Carta Magna européia.
Segundo a última pesquisa do Centro de Pesquisas Sociológicas (CIS) divulgada há uma semana, 90,9% dos espanhóis ignoram o que representa a nova Constituição, mas 51,2% deles se mostraram dispostos a votar a favor dela.
A sondagem apontou que quase a metade dos espanhóis (46,3%) irá às urnas, enquanto nove em cada dez conhecem pouco do texto constitucional (90,9%).
Por enquanto, a opção "sim" continua liderando as pesquisas, mas esta última enquete refletiu um pequeno aumento na percentagem de espanhóis que votariam "não", que agora é de 5,7%, enquanto em dezembro era de 4,1%. Além disso, a pesquisa também aponta que 16,4% decidirão pela abstenção.
Do total, 89,9% dos entrevistados justificaram o pouco interesse devido ao grau de informação da sociedade espanhola sobre a Constituição da UE, que oscila entre "baixo" e "nulo".
Os dois principais partidos do país, o governamental Partido Socialista (PSOE) e o conservador Partido Popular (PP) -que obtiveram 80% dos votos nas eleições gerais de março do ano passado- apóiam o "sim" à Constituição Européia.
Socialistas e populares acreditam que uma Europa forte e unida é o melhor para uma Espanha com essas mesmas características, e que a Constituição da União Européia garante que não haverá um retrocesso nos direitos sociais dos cidadãos europeus.
Entre os outros partidos com representação no Parlamento nacional, o voto afirmativo também é apoiado por nacionalistas catalães e bascos, representados pela Convergència i Unio, pelo Partido Nacionalista Basco (PNV) e pela formação regionalista de Coalizão Canária.
O "não" é defendido pela coalizão de maioria comunista Esquerda Unida (IU), pelo Bloco Nacionalista Galego (BNG), pelos nacionalistas bascos do Eusko Alkartasuna (EA), pelos nacionalistas navarros do Nafarroa Bai, pelos independentistas catalães da Esquerda Republicana de Catalunya (ERC) e pela regionalista Junta Aragonesa (CHA).
Segundo essas formações, o novo Tratado europeu consagra a privatização das empresas públicas e a mudança dos serviços públicos por serviços de interesse geral, denunciando que não leva em consideração a realidade européia, onde existem nações que não têm suas culturas e suas línguas próprias reconhecidas.
Hoje, o Ministério do Interior informou que 106 mil membros das forças de segurança do Estado trabalharão para garantir a normalidade do referendo, o quarto no país desde a morte do ditador Francisco Franco, em 1975.
O Ministério do Interior, departamento do qual depende todo o dispositivo de votação, colocou à disposição dos eleitores quase 135 milhões de cédulas. Nelas, haverá a pergunta se o cidadão aprova o Tratado pelo qual é estabelecida uma Constituição para a Europa.
A Espanha será o primeiro país a submeter a Constituição ao voto dos cidadãos, o mesmo que será feito depois por França, Irlanda, Dinamarca, Reino Unido, Portugal, Holanda, Luxemburgo, Polônia e República Tcheca.
Nas últimas semanas, os grupos políticos espanhóis, partidários do "sim" e do "não", se mobilizaram para atrair os eleitores às urnas, já que esses manifestaram pouco interesse pelo referendo e pouco conhecimento sobre o conteúdo da Carta Magna européia.
Segundo a última pesquisa do Centro de Pesquisas Sociológicas (CIS) divulgada há uma semana, 90,9% dos espanhóis ignoram o que representa a nova Constituição, mas 51,2% deles se mostraram dispostos a votar a favor dela.
A sondagem apontou que quase a metade dos espanhóis (46,3%) irá às urnas, enquanto nove em cada dez conhecem pouco do texto constitucional (90,9%).
Por enquanto, a opção "sim" continua liderando as pesquisas, mas esta última enquete refletiu um pequeno aumento na percentagem de espanhóis que votariam "não", que agora é de 5,7%, enquanto em dezembro era de 4,1%. Além disso, a pesquisa também aponta que 16,4% decidirão pela abstenção.
Do total, 89,9% dos entrevistados justificaram o pouco interesse devido ao grau de informação da sociedade espanhola sobre a Constituição da UE, que oscila entre "baixo" e "nulo".
Os dois principais partidos do país, o governamental Partido Socialista (PSOE) e o conservador Partido Popular (PP) -que obtiveram 80% dos votos nas eleições gerais de março do ano passado- apóiam o "sim" à Constituição Européia.
Socialistas e populares acreditam que uma Europa forte e unida é o melhor para uma Espanha com essas mesmas características, e que a Constituição da União Européia garante que não haverá um retrocesso nos direitos sociais dos cidadãos europeus.
Entre os outros partidos com representação no Parlamento nacional, o voto afirmativo também é apoiado por nacionalistas catalães e bascos, representados pela Convergència i Unio, pelo Partido Nacionalista Basco (PNV) e pela formação regionalista de Coalizão Canária.
O "não" é defendido pela coalizão de maioria comunista Esquerda Unida (IU), pelo Bloco Nacionalista Galego (BNG), pelos nacionalistas bascos do Eusko Alkartasuna (EA), pelos nacionalistas navarros do Nafarroa Bai, pelos independentistas catalães da Esquerda Republicana de Catalunya (ERC) e pela regionalista Junta Aragonesa (CHA).
Segundo essas formações, o novo Tratado europeu consagra a privatização das empresas públicas e a mudança dos serviços públicos por serviços de interesse geral, denunciando que não leva em consideração a realidade européia, onde existem nações que não têm suas culturas e suas línguas próprias reconhecidas.
Hoje, o Ministério do Interior informou que 106 mil membros das forças de segurança do Estado trabalharão para garantir a normalidade do referendo, o quarto no país desde a morte do ditador Francisco Franco, em 1975.
O Ministério do Interior, departamento do qual depende todo o dispositivo de votação, colocou à disposição dos eleitores quase 135 milhões de cédulas. Nelas, haverá a pergunta se o cidadão aprova o Tratado pelo qual é estabelecida uma Constituição para a Europa.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/358726/visualizar/
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