Autoridades uruguaias avaliam epidemia de hepatite no país

O ministro de Saúde Pública do Uruguai, Conrado Bonilla, viajou neste sábado para Bella Unión, na fronteira com o Brasil, 650 quilômetros ao noroeste de Montevidéu, para avaliar um foco epidêmico de hepatite "A" que afetou cerca de 300 pessoas. Apesar deste tipo de hepatite ter cura espontânea, sem deixar seqüelas em mais de 99% dos casos, as autoridades estão preocupadas com a rápida expansão da doença. Por isso, foram decididas medidas estritas, como a suspensão das atividades sociais e esportivas na região.

Também aumentou a campanha de educação sanitária, elevando assim o número de consultas nos centros de saúde.

Segundo as autoridades, a hepatite foi transmitida a 40% dos doentes através de seus familiares, pois demoraram a tomar as medidas de prevenção aconselhadas.

Durante o fim de semana, o ministro Bonilla percorrerá também as cidades de Artigas, Rivera e Tranqueras, também fronteiriças com o Brasil, onde os casos de hepatite "A" não são alarmantes e estão dentro dos parâmetros para o verão.

Além disso, as autoridades sanitárias avaliam a realização de uma campanha de vacinação em massa em toda a região para proteger a população, segundo informou-se em Montevidéu.