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Londres aguarda confiante as conclusões do COI
Londres saberá na tarde deste sábado se conseguiu satisfazer ou não as expectativas e exigências do Comitê Olímpico Internacional (COI), que está a ponto de concluir sua minuciosa inspeção e dará, talvez, pistas sobre a viabilidade de a capital britânica, que aguarda as primeiras impressões com confiança, sediar os Jogos Olímpicos de 2012.
Tanto o governo de Tony Blair quanto o comitê organizador da campanha prepararam suas agendas para voltar-se totalmente à crucial visita, e tentar fazer com que estes antecipem com a maior precisão possível como seria a realização dos Jogos Olímpicos nesta cidade.
Entre algumas das atrações apresentadas, estavam a combinação de novos projetos, o aproveitamento dos existentes, a importância do "legado" de um acontecimento desta proporção e os benefícios que traria à cidade, a paixão e envolvimento britânico pelo esporte, o compromisso financeiro governamental, a pluralidade cultural e a própria Elizabeth II.
Desde sua aterrissagem na cidade, na última terça-feira, a Comissão de Avaliação do COI, liderada pelo marroquino Nawal El Moutawakel, cumpriu escrupulosamente com o apertado calendário programado pelo comitê de Londres 2012, que além de esmiuçar seu projeto olímpico e responder a dúvidas e questões, levou o grupo para viajar.
Apesar de as primeiras impressões causadas parecerem alentadoras, será preciso esperar ainda para saber com certeza se os emblemáticos estádios de Wimbledon e Wembley, apenas para citar alguns exemplos, conseguiram cativar a comissão.
Londres ofereceu garantias em questões de segurança, planejando um exaustivo desdobramento a cargo da polícia metropolitana de Scotland Yard, e projetou um atrativo projeto de regeneração da zona do Lea Valley, uma área deprimida do leste, que sediaria o Parque e a Vila Olímpica.
Até mesmo o teste mais difícil, apresentar um projeto convincente no referente à deteriorada e questionada rede de transportes da cidade, não saiu mal do tudo.
Neste ponto, o governo prometeu agilizar as linhas de trem a serviço do Parque Olímpico e anunciou que teria prontas dez delas. A décima, a temporária Olympic Javelin Shuttle Service, está ainda em construção e facilitaria muito o deslocamento desde o centro da cidade até os estádios.
O financiamento, outro tema crucial, foi cuidadosamente pensado por Londres 2012. Os projetos londrinos ficam avaliados pelo "compromisso absoluto" do governo e por um plano orçamentário "claro, transparente e no prazo".
Este programa público é estimado em um total de 2,375 bilhões de libras (3,467 bilhões de euros), que seriam arrecadados da Loteria nacional e do imposto de casas.
Nem as queixas de alguns setores minoritários, que expressaram "preocupações ambientais" ante a idéia olímpica, parecem ter preocupado a equipe da candidatura.
E nem sequer o polêmico comentário do prefeito da cidade, Ken Livingstone, a um jornalista judeu, que comparou ele a um "guarda de um campo de concentração nazista", palavras pelas quais ainda não se desculpou, fizeram muitos tremer pela imagem da campanha.
A conscienciosa visita à capital britânica dará ao COI material suficiente para analisar se Londres merece mais que as outras candidatas e terá a chance de repetir as experiências que viveu em 1908 e 1948.
Tanto o governo de Tony Blair quanto o comitê organizador da campanha prepararam suas agendas para voltar-se totalmente à crucial visita, e tentar fazer com que estes antecipem com a maior precisão possível como seria a realização dos Jogos Olímpicos nesta cidade.
Entre algumas das atrações apresentadas, estavam a combinação de novos projetos, o aproveitamento dos existentes, a importância do "legado" de um acontecimento desta proporção e os benefícios que traria à cidade, a paixão e envolvimento britânico pelo esporte, o compromisso financeiro governamental, a pluralidade cultural e a própria Elizabeth II.
Desde sua aterrissagem na cidade, na última terça-feira, a Comissão de Avaliação do COI, liderada pelo marroquino Nawal El Moutawakel, cumpriu escrupulosamente com o apertado calendário programado pelo comitê de Londres 2012, que além de esmiuçar seu projeto olímpico e responder a dúvidas e questões, levou o grupo para viajar.
Apesar de as primeiras impressões causadas parecerem alentadoras, será preciso esperar ainda para saber com certeza se os emblemáticos estádios de Wimbledon e Wembley, apenas para citar alguns exemplos, conseguiram cativar a comissão.
Londres ofereceu garantias em questões de segurança, planejando um exaustivo desdobramento a cargo da polícia metropolitana de Scotland Yard, e projetou um atrativo projeto de regeneração da zona do Lea Valley, uma área deprimida do leste, que sediaria o Parque e a Vila Olímpica.
Até mesmo o teste mais difícil, apresentar um projeto convincente no referente à deteriorada e questionada rede de transportes da cidade, não saiu mal do tudo.
Neste ponto, o governo prometeu agilizar as linhas de trem a serviço do Parque Olímpico e anunciou que teria prontas dez delas. A décima, a temporária Olympic Javelin Shuttle Service, está ainda em construção e facilitaria muito o deslocamento desde o centro da cidade até os estádios.
O financiamento, outro tema crucial, foi cuidadosamente pensado por Londres 2012. Os projetos londrinos ficam avaliados pelo "compromisso absoluto" do governo e por um plano orçamentário "claro, transparente e no prazo".
Este programa público é estimado em um total de 2,375 bilhões de libras (3,467 bilhões de euros), que seriam arrecadados da Loteria nacional e do imposto de casas.
Nem as queixas de alguns setores minoritários, que expressaram "preocupações ambientais" ante a idéia olímpica, parecem ter preocupado a equipe da candidatura.
E nem sequer o polêmico comentário do prefeito da cidade, Ken Livingstone, a um jornalista judeu, que comparou ele a um "guarda de um campo de concentração nazista", palavras pelas quais ainda não se desculpou, fizeram muitos tremer pela imagem da campanha.
A conscienciosa visita à capital britânica dará ao COI material suficiente para analisar se Londres merece mais que as outras candidatas e terá a chance de repetir as experiências que viveu em 1908 e 1948.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/358752/visualizar/
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