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Internacional
Sábado - 19 de Fevereiro de 2005 às 10:59

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Milhares de pessoas reuniram-se neste sábado em Roma para participar de uma grande manifestação pela libertação da jornalista italiana Giuliana Sgrena, seqüestrada há quinze dias no Iraque, e para pedir o fim da violência no país árabe.

Com o lema "liberemos a paz", a marcha partiu da cêntrica Praça da República às 14.30 horas (11.30 de Brasília) encabeçada pelos familiares da jornalista, pelo diretor do diário Il Manifesto e por líderes políticos como o opositor Romano Prodi, o líder comunista Fausto Bertinotti e o prefeito de Roma, Walter Veltroni.

Além da libertação de Sgrena, os manifestantes exigem que seja posta em liberdade a jornalista francesa Florence Aubenas, seu guia iraquiano Hussein Hanoun e "todos os reféns, além do povo iraquiano".

Está previsto que a marcha, convocada por Il Manifesto percorra algumas das principais ruas da capital italiana para chegar, às 17.00 horas (14.00 de Brasília), ao histórico Circo Massimo, onde foi instalado um palco com três enormes fotos de Sgrena, Aubenas e Hanoun.

Ali serão projetadas imagens da população civil iraquiana realizadas pela própria Sgrena e intervirão representantes políticos e de organizações humanitárias, entre eles a cooperante Simona Torreta, cujo seqüestro junto a sua companheira Simona Pari manteve os italianos nervosos por duas semanas.

A manifestação de hoje não esteve isenta de polêmica, já que enquanto os principais partidos da centro-esquerda a respaldaram imediatamente, os da maioria governante não.

Alguns membros do governo, como o ministro para Assuntos Europeus, Rocco Buttiglione, preferiram participar de um show pela paz que acontecerá na cidade de Agarrais.

"Cada um participa (pela libertação de Sgrena) da maneira que considera oportuna", assinalou Buttiglione, que indicou, no entanto, que o centro-direita considera que a manifestação de Roma é um ato positivo para a jornalista.

A marcha, que segundo seus organizadores chegará a reunir cerca de 200.000 pessoas, tem lugar dois dias depois da difusão de um vídeo no qual a jornalista italiana pede ajuda e o "fim da ocupação" do Iraque.





Fonte: EFE

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