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Tetos das escolas estaduais ameaçam desabar sobre os alunos
Goteira, infiltração, teto quase desabando na cabeça dos alunos, super lotação nas salas e falta de vagas esta é a situação da maioria das escolas públicas estaduais de Primavera do Leste, o município que considerado a quarta economia do estado. Algumas unidades estão há mais de 14 anos sem passar por nenhuma reforma e para não prejudicar o atendimento aos alunos, os professores realizam promoções e fazem verdadeiros arrastões no comércio para conseguir dinheiro com o objetivo de fazer reparos emergenciais, pintura e troca de portas.
A Escola Alda Escopel localizada no centro da cidade é uma das unidades educacionais do município que está totalmente sucateada e não oferece nenhuma segurança para os alunos que estudam no estabelecimento. A estrutura de madeira do teto apodreceu, o forro está cedendo e, em algumas salas o risco de desabamento é muito grande. Em todas as salas existem muitas goteiras e quando chove a aula tem que ser interrompida porque molha todas as carteiras. O telhado também está todo danificado e várias telhas caíram sobre o forro abrindo buracos onde é possível verificar o estágio avançado de apodrecimento da estrutura de madeira.
Os banheiros estão em péssimas condições e sem portas. O muro apresenta uma forte inclinação, tem várias rachaduras e pode desabar a qualquer momento. Quem passa do lado de fora e percebe a inclinação não anda na calçada prefere caminhar na rua. A situação da escola é tão crítica que recentemente um engenheiro da cidade fez uma visita ao estabelecimento apenas como curiosidade e ficou abismado com a situação de abandono. A diretora da escola Valéria Isabel Andreola disse que quando é preciso fazer algum reparo emergencial para não prejudicar o andamento das atividades, os alunos e professores realizam uma promoção e com isso arrecadam algum dinheiro para consertar uma porta, uma torneira ou pintar as salas.
A diretora conta que em 2002 estava previsto uma reforma e, inclusive uma equipe da Secretaria Estadual de Educação esteve na unidade e garantiram que as obras seriam realizadas naquele ano, mas até hoje nada foi feito. No ano passado a direção da escola tirou várias fotos para comprovar a gravidade da situação e entregou na Seduc e solicitou providências. Na época, os professores receberam como resposta dos técnicos da Secretaria uma simples frase: por favor professores rezem para que o teto não caia sobre a cabeça dos alunos.
Cansados de pedir ajuda a Seduc, a diretora da escola disse que tinha esperança de conseguir alguma ajuda do prefeito eleito Getúlio Viana. “Nós não sabemos mais a quem recorrer, o prefeito eleito foi cassado, a situação política do município está totalmente indefinida e a cada dia que passa aumenta mais o risco de desabar o teto na cabeça dos alunos”, desabafou a diretora. A escola atende cerca de 1.200 alunos, funciona nos três turnos e tem apenas 12 salas de aulas. “A procura por vagas aqui é muito grande e se tivéssemos o dobro do número de salas todas estariam cheias”, afirmou.
Na Escola Estadual Getúlio Vargas que também funciona no centro da cidade a situação não é muito diferente. Há mais de 10 anos o estabelecimento não passa por uma reforma, tem goteiras em todas as salas, a estrutura de madeira de sustentação do forro ainda está em boas condições, mas o telhado precisa ser trocado. “A situação aqui só não está pior porque quando é preciso fazer um reparo a gente faz uma promoção e arrecada dinheiro na comunidade”, disse a diretora do estabelecimento Rosalva Fernandes Boechat.
No ano passado uma empresa da cidade fez a doação de tintas e os professores e alunos fizeram um mutirão para pintar as salas de aulas. Em 2003 eles conseguiram trocar as portas e trocaram o piso das salas também com a ajuda da comunidade.
Segundo a diretora do estabelecimento de ensino, Rosalva no início deste ano um engenheiro da Seduc esteve na escola, fez uma vistoria e informou que a unidade seria reformada, mas até agora nada foi feito e o ano letivo já começou. “O governo do estado vai investir mais de 60 milhões em obras de reforma nas unidades de ensino e no município de Primavera o engenheiro disse para nós que a escola Getúlio Vargas e Monteiro Lobato seriam reformadas. Estamos esperando, mas não temos muita esperança de que isso aconteça, eles só prometem”, disse a diretora.
A Escola Alda Escopel localizada no centro da cidade é uma das unidades educacionais do município que está totalmente sucateada e não oferece nenhuma segurança para os alunos que estudam no estabelecimento. A estrutura de madeira do teto apodreceu, o forro está cedendo e, em algumas salas o risco de desabamento é muito grande. Em todas as salas existem muitas goteiras e quando chove a aula tem que ser interrompida porque molha todas as carteiras. O telhado também está todo danificado e várias telhas caíram sobre o forro abrindo buracos onde é possível verificar o estágio avançado de apodrecimento da estrutura de madeira.
Os banheiros estão em péssimas condições e sem portas. O muro apresenta uma forte inclinação, tem várias rachaduras e pode desabar a qualquer momento. Quem passa do lado de fora e percebe a inclinação não anda na calçada prefere caminhar na rua. A situação da escola é tão crítica que recentemente um engenheiro da cidade fez uma visita ao estabelecimento apenas como curiosidade e ficou abismado com a situação de abandono. A diretora da escola Valéria Isabel Andreola disse que quando é preciso fazer algum reparo emergencial para não prejudicar o andamento das atividades, os alunos e professores realizam uma promoção e com isso arrecadam algum dinheiro para consertar uma porta, uma torneira ou pintar as salas.
A diretora conta que em 2002 estava previsto uma reforma e, inclusive uma equipe da Secretaria Estadual de Educação esteve na unidade e garantiram que as obras seriam realizadas naquele ano, mas até hoje nada foi feito. No ano passado a direção da escola tirou várias fotos para comprovar a gravidade da situação e entregou na Seduc e solicitou providências. Na época, os professores receberam como resposta dos técnicos da Secretaria uma simples frase: por favor professores rezem para que o teto não caia sobre a cabeça dos alunos.
Cansados de pedir ajuda a Seduc, a diretora da escola disse que tinha esperança de conseguir alguma ajuda do prefeito eleito Getúlio Viana. “Nós não sabemos mais a quem recorrer, o prefeito eleito foi cassado, a situação política do município está totalmente indefinida e a cada dia que passa aumenta mais o risco de desabar o teto na cabeça dos alunos”, desabafou a diretora. A escola atende cerca de 1.200 alunos, funciona nos três turnos e tem apenas 12 salas de aulas. “A procura por vagas aqui é muito grande e se tivéssemos o dobro do número de salas todas estariam cheias”, afirmou.
Na Escola Estadual Getúlio Vargas que também funciona no centro da cidade a situação não é muito diferente. Há mais de 10 anos o estabelecimento não passa por uma reforma, tem goteiras em todas as salas, a estrutura de madeira de sustentação do forro ainda está em boas condições, mas o telhado precisa ser trocado. “A situação aqui só não está pior porque quando é preciso fazer um reparo a gente faz uma promoção e arrecada dinheiro na comunidade”, disse a diretora do estabelecimento Rosalva Fernandes Boechat.
No ano passado uma empresa da cidade fez a doação de tintas e os professores e alunos fizeram um mutirão para pintar as salas de aulas. Em 2003 eles conseguiram trocar as portas e trocaram o piso das salas também com a ajuda da comunidade.
Segundo a diretora do estabelecimento de ensino, Rosalva no início deste ano um engenheiro da Seduc esteve na escola, fez uma vistoria e informou que a unidade seria reformada, mas até agora nada foi feito e o ano letivo já começou. “O governo do estado vai investir mais de 60 milhões em obras de reforma nas unidades de ensino e no município de Primavera o engenheiro disse para nós que a escola Getúlio Vargas e Monteiro Lobato seriam reformadas. Estamos esperando, mas não temos muita esperança de que isso aconteça, eles só prometem”, disse a diretora.
Fonte:
Primeira Hora
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/358853/visualizar/
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