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China é alvo da carne brasileira
"Temos que pensar no exterior como destino ao nosso excedente", avalia o secretário adjunto de Desenvolvimento Rural, Luiz Carlos Meister. E nesta etapa de ação do Fundo da Carne, as parcerias com Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) e da Agência de Promoção das Exportações, serão fundamentais", acentua. O complexo de carnes (bovina, suína e de aves) são o terceiro item da pauta estadual de exportações.
Para este ano, Meister articula a possibilidade de uma viagem à China, "pois além de ser o maior mercado consumidor do mundo, o País acaba de definir regras sanitárias para a importação de produtos de origem animal, especialmente para as carnes, ou seja, a partir de agora a China poderá iniciar as relações comerciais com o Brasil neste segmento", destaca.
A China não possui rebanho suficiente para alimentar sua população de quase 3 bilhões de pessoas. O País vem oferecendo aos seus habitantes um crescimento no poder econômico, a renda per capta cresce cerca de 10% ao ano. "Este é nosso cenário internacional. As grandes vedetes deverão ser os subprodutos da carne", revela Meister.
Testículos, tendões, traquéias, pênis, aorta e outros miúdos bovinos e suínos são considerados iguarias naquele País. "Esses subprodutos, sem tradição de consumo no Brasil, geram cerca de US$ 8 a US$ 10 por bovino abatido e já há um bom relacionamento entre o Brasil e a China", aposta o adjunto.
Miester aponta que há excesso de bois no mercado interno, em todo Brasil existem 205 milhões de cabeças, e as exportações são a saída para manter a renda do produtor e da indústria.
"Hoje, a carne bovina em Mato Grosso, média de R$ 50 por arroba, cobre o custo, mas há muito tempo, vem deixando de ser rentável ao pecuarista. Temos de juntar a vocação para produção de grãos do Estado - que barateia a matéria-prima para a alimentação dos rebanhos e desenvolvendo as atividades pecuárias, a alavancagem das indústrias de transformação tornam conseqüência imediata. Em resumo, temos que nos desvencilhar da falta de privilégio logístico para transformar a proteína vegetal em animal (transformar os grãos em carne) gerando impostos e emprego para Mato Grosso. Somente produtos de alto valor agregado podem suprir a diferença de cerca de 10% entre a arroba mato-grossense da arroba paulista, próxima dos principais portos brasileiros", justifica Meister.
OUTRAS CARNES - Paralelamente o diagnóstico vai abranger a pecuária leiteira, a aquicultura e a ovinocaprinocultura, atividades que terão comissões representativas. "Desenvolvendo estas outras atividades asseguramos renda a agricultura familiar e a secretaria de Desenvolvimento Rural, vai conseguir impedir, que erros cometidos no passado contra o meio-ambiente se repitam", assegura Meister. (MP)
Para este ano, Meister articula a possibilidade de uma viagem à China, "pois além de ser o maior mercado consumidor do mundo, o País acaba de definir regras sanitárias para a importação de produtos de origem animal, especialmente para as carnes, ou seja, a partir de agora a China poderá iniciar as relações comerciais com o Brasil neste segmento", destaca.
A China não possui rebanho suficiente para alimentar sua população de quase 3 bilhões de pessoas. O País vem oferecendo aos seus habitantes um crescimento no poder econômico, a renda per capta cresce cerca de 10% ao ano. "Este é nosso cenário internacional. As grandes vedetes deverão ser os subprodutos da carne", revela Meister.
Testículos, tendões, traquéias, pênis, aorta e outros miúdos bovinos e suínos são considerados iguarias naquele País. "Esses subprodutos, sem tradição de consumo no Brasil, geram cerca de US$ 8 a US$ 10 por bovino abatido e já há um bom relacionamento entre o Brasil e a China", aposta o adjunto.
Miester aponta que há excesso de bois no mercado interno, em todo Brasil existem 205 milhões de cabeças, e as exportações são a saída para manter a renda do produtor e da indústria.
"Hoje, a carne bovina em Mato Grosso, média de R$ 50 por arroba, cobre o custo, mas há muito tempo, vem deixando de ser rentável ao pecuarista. Temos de juntar a vocação para produção de grãos do Estado - que barateia a matéria-prima para a alimentação dos rebanhos e desenvolvendo as atividades pecuárias, a alavancagem das indústrias de transformação tornam conseqüência imediata. Em resumo, temos que nos desvencilhar da falta de privilégio logístico para transformar a proteína vegetal em animal (transformar os grãos em carne) gerando impostos e emprego para Mato Grosso. Somente produtos de alto valor agregado podem suprir a diferença de cerca de 10% entre a arroba mato-grossense da arroba paulista, próxima dos principais portos brasileiros", justifica Meister.
OUTRAS CARNES - Paralelamente o diagnóstico vai abranger a pecuária leiteira, a aquicultura e a ovinocaprinocultura, atividades que terão comissões representativas. "Desenvolvendo estas outras atividades asseguramos renda a agricultura familiar e a secretaria de Desenvolvimento Rural, vai conseguir impedir, que erros cometidos no passado contra o meio-ambiente se repitam", assegura Meister. (MP)
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/358908/visualizar/
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