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Cidades/Geral
Sexta - 18 de Fevereiro de 2005 às 20:40

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Uma comitiva formada por representantes das secretarias municipais de Obras, Saúde e Educação e liderada pelo secretário municipal de Agricultura, Stephan Pereira Silva visitou o aterro sanitário do município de Tangará da Serra. O objetivo da visita foi o de conhecer o funcionamento do aterro, as dificuldades e os resultados deste investimento. Apenas cinco municípios de Mato Grosso possuem esse projeto, Diamantino está incluído, mas as atividades ainda não iniciaram.

Naquela cidade, o aterro iniciou há quatro meses e ainda está engatinhado. A obra está localizada na zona rural e fica há 8 quilômetros da zona urbana. O aterro foi projetado para ter três células de funcionamento e vida útil de 15 anos.

De acordo com o diretor do Serviço Autônomo Municipal e Água e Esgoto (Samae), Jéferson Luís Lima Silva, todo o projeto do aterro sanitário não ficou pronto devido a falta de verba. O município investiu R$ 300 mil, porém o projeto consumiria cerca de R$ 5 milhões. A prefeitura de Tangará da Serra está em processo de aquisição da área de 2 hectares, o que gastará mais de R$ 250 mil. A mensagem já foi encaminhada para a Câmara Municipal da cidade.

“Após a aquisição, vamos protocolar um projeto junto à Funasa. Será preciso cerca de R$ 1,5 milhão na construção do escritório da administração, balança entre outros investimentos que constam no projeto”, comenta o diretor da Samae.

O antigo lixão da cidade foi interditado e a prefeitura de Tangará da Serra estuda um projeto de transformar a área degradada numa benfeitoria para o tratamento do chorume, reflorestamento do local e drenagem.

Social

As pessoas que trabalhavam no antigo lixão formaram uma cooperativa e vivem da revenda dos produtos recicláveis, como é caso de Evandro Lima Viana. Quando catava restos no lixão, ele lucrava cerca de R$ 250, hoje sua renda média é de R$ 700. “Melhorou muito a nossa situação financeira, tem muitas empresas de reciclagem interessadas em fazer parceria conosco”, diz.

As condições de trabalho também precisam melhorar. Muitos trabalhadores não usam luvas e nem máscaras para se proteger. A vala da saúde, utilizada para receber lixo hospitalar, alaga quando chove e o lixo orgânico forma montes, ao invés de estar sobre 40 centímetros de terra. “Até o final do ano, a situação será outra, está assim porque estamos apenas começando”, explica o diretor do Samae.

Para o secretário municipal de agricultura de Diamantino, Stephan Silva, a ida à Tangará da Serra foi importante. “Vamos estudar a possibilidade de também formar uma parceria com os trabalhadores do lixão, e vamos procurar não repetir os erros que eles cometeram”.




Fonte: Da Assessoria

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