Escola pública de Alta Floresta está pedindo papel higiênico em lista

O coordenador do Procon em Alta Floresta, Valdecí Nascimento, fez um alerta ontem aos pais de alunos: conforme portaria do órgão de defesa do consumidor, escolas particulares não devem incluir em sua lista de materiais escolares produtos que não sejam considerados de cunho pedagógico, como sabonete, papel higiênico e álcool. A orientação já havia sido feita a direção de escolas particulares, mas foi reforçada depois de algumas consultas de pais de alunos.

Por outro lado, o Procon recebeu reclamações de que escolas públicas teriam incluído tais materiais listados pela superintendência do órgão como não pedagógico. Nascimento disse que iria fazer uma consulta à assessoria pedagógica do município para verificar as atribuições do Estado com relação ao assunto. “Nós não sabemos como está a questão de manutenção das escolas em relação a verbas”, destacou.

Alem disso, o coordenador disse que faria consulta à superintendência que se posicionou contrário no caso das escolas particulares.

A assessora pedagógica Vilma Vilela informou que não houve reclamação junto ao departamento sobre a inclusão desse tipo de material nas listas entregues pelas escolas aos alunos. A orientação da assessoria é de que, se pedidos materiais extras, como álcool ou papel higiênico, os alunos e pais de alunos sejam alertados sobre o fato de que não é obrigatória sua entrega.

A diretora da escola Marines Fátima de Sá Teixeira, Lenita Krocker, informou que os alunos não são obrigados a levar materiais escolares, além do mínimo necessário para o uso em sala de aula. Alunos considerados necessitados até ganham materiais.