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Universitário faz greve de fome em MT
O estudante Márcio Ronaldo de Deus da Silva, 35, após greve de fome, participa hoje da prova de seleção para o preenchimento de três vagas no curso de Direito da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus Cuiabá. Ele é acadêmico do 1º ano de Direito na turma especial da UFMT em Juína e disputará com mais 201 inscritos as vagas na Capital. Conforme o regimento do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), só acadêmicos de outras instituições concorreriam às vagas oferecidas. De acordo com o diretor da Faculdade de Direito, Odilzon das Neves Grauz, o acadêmico foi autorizado pelo Colegiado de Curso a fazer a prova. "Mas, para conquistar uma das três vagas, ele terá que ser aprovado na avaliação", ressalta.
Para Márcio, a UFMT vende vagas ao cobrar R$ 40 por inscrição. Ele denuncia também que estudantes de faculdades particulares ingressam na Universidade com matrículas compulsórias. "A casa que ensina o Direito desrespeita os direitos", resumiu em uma faixa. O diretor lamenta a ação do estudante, mas reconhece que já foram efetivadas matriculas de filhos de autoridades no curso. "Hoje, isso não acontece. Por isso, as regras do processo não devem abrir exceção", conclui.
Protesto - Ao saber do cancelamento de sua inscrição, Márcio iniciou greve de fome por volta das 9h da última quarta-feira (16) e desistiu ontem ao meio-dia após a decisão do Colegiado. Durante o período, ele ficou acorrentado na placa que sinaliza a entrada do bloco de Direito, ingerindo apenas água. "Tentei todos os caminhos para resolver o assunto sem apelação", justifica. Vários estudantes fizeram companhia ao pernambucano, que vive em Mato Grosso desde 1984. E ainda no primeiro dia do protesto, ele recebeu um colchonete e passou a noite acompanhado de um integrante do Diretório Central dos Estudantes (DCE).
Para Márcio, a UFMT vende vagas ao cobrar R$ 40 por inscrição. Ele denuncia também que estudantes de faculdades particulares ingressam na Universidade com matrículas compulsórias. "A casa que ensina o Direito desrespeita os direitos", resumiu em uma faixa. O diretor lamenta a ação do estudante, mas reconhece que já foram efetivadas matriculas de filhos de autoridades no curso. "Hoje, isso não acontece. Por isso, as regras do processo não devem abrir exceção", conclui.
Protesto - Ao saber do cancelamento de sua inscrição, Márcio iniciou greve de fome por volta das 9h da última quarta-feira (16) e desistiu ontem ao meio-dia após a decisão do Colegiado. Durante o período, ele ficou acorrentado na placa que sinaliza a entrada do bloco de Direito, ingerindo apenas água. "Tentei todos os caminhos para resolver o assunto sem apelação", justifica. Vários estudantes fizeram companhia ao pernambucano, que vive em Mato Grosso desde 1984. E ainda no primeiro dia do protesto, ele recebeu um colchonete e passou a noite acompanhado de um integrante do Diretório Central dos Estudantes (DCE).
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/359206/visualizar/
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