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Saúde
Sexta - 18 de Fevereiro de 2005 às 07:18
Por: Márcia Oliveira

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As três equipes do Programa de Saúde da Família (PSF) de Rosário Oeste, município distante 116 km de Cuiabá, estão desativadas desde dezembro de 2004, por determinação da prefeitura, que declara que só retomará o serviço no final do mês.

A irregularidade foi identificada há 45 dias pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) que notificou a prefeitura a informar os motivos da suspensão do serviço. Se a providência não for tomada no prazo ou o argumento utilizado para justificar não for aceito, o município pode ter os recursos federais e estaduais cortados. "Desde que tomamos conhecimento da situação pedimos que a secretaria de saúde municipal nos informasse os motivos, pois os repasses para a manutenção do PSF continuam sendo feitos mensalmente e ele não poderia estar desativado", informou o diretor do Escritório Regional da SES, em Diamantino, Valdemar Airton Pissolato.

O polo é responsável pelo assessoramento e pela fiscalização do andamento do programa em sete municípios, entre eles, o de Rosário.

Segundo Pissolato, o PSF é um programa do Ministério da Saúde, cuja finalidade é conhecer e tratar preventivamente a população para reprimir a demanda pela a saúde curativa. Ele é bancado pela União e Estados, com repasses mensais no valor de R$ 2,4 mil, de parte de cada um. Além disso, o Ministério da Saúde também banca os programas de saúde específicos desenvolvidos no município.

O diretor do pólo afirma que tinha a informação de que dois dos postos do PSF estão parados. Um seria por falta de médico e outro por falta de enfermeira. "O prazo para que explicasse o fechamento de um deles terminou hoje (ontem) e o do próximo termina amanhã. Porém, até agora não recebemos qualquer informação e o município corre o risco de perder a verba e quem perde com isso é a população", disse.

O vice-prefeito de Rosário, o médico Joemil Araújo explicou por telefone que todos os postos do PSF estão fechados para que seja feita "reforma e limpeza" dos locais. "O PSF está fechado mais o pronto atendimento não. Os atendimentos de urgência e emergência continuam sendo feitos sem prejuízo para a população. A decisão de fechar para a reforma foi da Secretaria de Saúde e isso não compromete o atendimento", disse.

Pissolato afirma que na filosofia de trabalho do PSF o serviço é sim prejudicado pois ele cuida da prevenção e não da parte curativa. "A população está perdendo sim e se o serviço não voltar vão perder a verba", disse.




Fonte: A Gazeta

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