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Polícia apreende apólice de seguro na casa de família envenenada
Campinas - Uma apólice de seguro no valor de pouco mais de R$ 700 mil foi apreendida pela polícia na casa da família morta por envenenamento em Campinas. O documento havia sido renovado pelo médico homeopata Hudson da Silva Carvalho dois meses antes da tragédia e beneficia a única sobrevivente da família, uma adolescente de 15 anos.
Carvalho, a mulher Thelma Almeida Migueis e a filha mais velha do casal, de 17 anos, morreram depois de serem atendidos em um hospital da Campinas. O delegado responsável pelo caso, Cláudio de Alvarenga Freire afirmou nesta quinta-feira, entretanto, que o seguro "não interfere em nada nas investigações do caso" e é "tão sem importância que foi recolhido no meio de outros documentos".
Freire acrescentou que não há nenhum indício de crime por motivação econômica. Ele comentou que, nos próximos dias, a polícia pretende ouvir duas testemunhas importantes, o irmão do médico, que mora no Rio de Janeiro, e uma pessoa que poderá fornecer informações "se determinado fato for comprovado". O delegado não entrou em detalhes sobre essa testemunha e o fato.
O irmão do médico abrigou a adolescente sobrevivente quando ela fugiu de casa, em outubro do ano passado, após o pai ter ameaçado interná-la para tratar bulimia. A polícia apurou que nos 20 dias seguintes ao retorno da menina ela foi mantida de castigo em casa e faltou inclusive às aulas.
O delegado explicou que o castigo não tem relação com as anotações feitas no diário da adolescente, que estão sendo analisadas. Ela deveria ser ouvida de novo nesta sexta-feira, mas Freire disse que prefere receber os laudos oficiais, que ainda não haviam sido entregues, e ouvir as duas testemunhas antes de colher novo depoimento da garota.
"Há informações conflitantes no caso, e a percepção fica muito complicada. Nesse momento, não é possível dizer se o pai é o principal suspeito, se é a filha ou se foi um acidente. Há uma dinâmica de variação constante da percepção dos fatos", disse Freire.
Carvalho, a mulher Thelma Almeida Migueis e a filha mais velha do casal, de 17 anos, morreram depois de serem atendidos em um hospital da Campinas. O delegado responsável pelo caso, Cláudio de Alvarenga Freire afirmou nesta quinta-feira, entretanto, que o seguro "não interfere em nada nas investigações do caso" e é "tão sem importância que foi recolhido no meio de outros documentos".
Freire acrescentou que não há nenhum indício de crime por motivação econômica. Ele comentou que, nos próximos dias, a polícia pretende ouvir duas testemunhas importantes, o irmão do médico, que mora no Rio de Janeiro, e uma pessoa que poderá fornecer informações "se determinado fato for comprovado". O delegado não entrou em detalhes sobre essa testemunha e o fato.
O irmão do médico abrigou a adolescente sobrevivente quando ela fugiu de casa, em outubro do ano passado, após o pai ter ameaçado interná-la para tratar bulimia. A polícia apurou que nos 20 dias seguintes ao retorno da menina ela foi mantida de castigo em casa e faltou inclusive às aulas.
O delegado explicou que o castigo não tem relação com as anotações feitas no diário da adolescente, que estão sendo analisadas. Ela deveria ser ouvida de novo nesta sexta-feira, mas Freire disse que prefere receber os laudos oficiais, que ainda não haviam sido entregues, e ouvir as duas testemunhas antes de colher novo depoimento da garota.
"Há informações conflitantes no caso, e a percepção fica muito complicada. Nesse momento, não é possível dizer se o pai é o principal suspeito, se é a filha ou se foi um acidente. Há uma dinâmica de variação constante da percepção dos fatos", disse Freire.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/359245/visualizar/
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