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Nacional
Sexta - 18 de Fevereiro de 2005 às 00:00
Por: Evandro Fadel

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Curitiba - Os problemas que vêm sendo enfrentados desde o dia 10 por bancos e empresas de Curitiba, com a falta de dinheiro, em razão da greve dos funcionários das quatro empresas de transporte de valores que atendem no Paraná, podem ser diminuídos a partir desta sexta-feira. Por ordem da juíza da 14ª Vara do Trabalho, Rosires Rodrigues Ribeiro, cinco carros-fortes de cada empresa sairão para o serviço com escolta policial.

"Vamos respeitar a decisão judicial", disse o presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas e Vigilância de Curitiba e Região Metropolitana (Sindivigilantes), João Soares. De acordo com ele, esse volume representa 10% do movimento de carros-fortes em um dia normal.

Nos bancos, a situação foi mais difícil na segunda-feira, quando algumas instituições precisaram colocar cartazes orientando os clientes para procurarem outros terminais ou agências. De acordo com as assessorias, foram colocadas em prática medidas de contingência, que são mantidas em sigilo, para minimizar os problemas.

Por dia, as empresas transportam cerca de R$ 200 milhões em Curitiba e R$ 1 bilhão em todo o Paraná. Os vigilantes reivindicam reajuste salarial de 6% e mais 4% de aumento real. Além disso pedem elevação de 20% para 30% na contribuição por risco de morte e vale-alimentação passando de R$ 10 para R$ 12. A primeira proposta patronal foi de um reajuste de 5,6% no salário, prontamente rejeitada pelos empregados. Representantes das duas categorias voltam a se reunir na tarde de hoje para tentar um acordo que coloque fim ao impasse.




Fonte: Agência Estado

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