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Presos colaboram na limpeza da cidade de Diamantino
Nove reeducandos da Cadeia Pública de Diamantino estão prestando serviços para a sociedade. Ano passado, a pedido da Secretaria Municipal de Saúde, eles participaram do Mutirão de Combate à Dengue. Este ano eles voltaram novamente a trabalhar na limpeza das ruas, do cemitério, da sujeira que sobrou do carnaval e na entrega dos materiais escolares que a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) enviou para quatro escolas públicas do município no último sábado.
“É interessante que a prefeitura auxilie estes homens a voltarem para a sociedade. Com educação e trabalho, essas pessoas podem refletir sobre os crimes que cometeram”, cita a secretária municipal de Promoção Social, Jaqueline Aparecida Carlos. A Promoção Social doa freqüentemente alimentos, materiais de limpeza e de uso pessoal aos presos.
Além de trabalhar fora do presídio, 18 detentos participam do Projeto Reeducar, que visa a alfabetização e a continuidade dos estudos. O programa é realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e a Faculdades Integradas de Diamantino (FID), por meio dos alunos de Pedagogia. As aulas ocorrem no período noturno na Cadeia Pública.
Condenado por tráfico de drogas, Eurípes Ferreira, 35 anos, trabalha com vigor sob um sol escaldante, o trabalho é pesado, mas ele não reclama. “Melhor do que ficar sem fazer nada e pensando em fuga. O trabalho ocupa a mente”, argumenta.
Eurípes é um dos 15 presos sala-livres, ou seja, condenado que tem a autorização judicial para trabalhar na Cadeia ou fora dela, como uma forma de reduzir os dias da pena. Os salas-livre são condenados por crimes hediondos (estupro, assassinato, tráfico etc), portanto, não são beneficiados pela lei com a progressão de regime.Uma solução para remi-los da pena é o trabalho. Para cada três dias no batente, reduz um dia da pena. “Isso faz bem para a sociedade, que sustenta o sistema prisional e bem para o preso que reflete sobre suas ações. É uma forma para eles saírem daqui com a cabeça erguida”, acredita a diretora da Cadeia Pública, Adriana Silva Duarte.
Dos 15 presos beneficiados pela autorização judicial, dois trabalham no Fórum, um na limpeza da cadeia de Alto Paraguai, um na assistência das viaturas da Delegacia, uma mulher que trabalha na limpeza da Cadeia Pública. O restante, quando não tem trabalho externo, cuidam da horta e da limpeza do pátio.
Um dos quesitos necessários para os presos receberem o direito a sala-livre é o bom comportamento. A diretora da Cadeia Pública cita que os outros seis condenados por crimes hediondos lutam por esse direito. “Todos querem o benefício, mas não são todos que se mostram capacitados para trabalhar fora daqui. Os 15 sala-livres nunca deram trabalho e nunca tentaram fugir”, assinala. O trabalho dos detentos é vigiado por policiais.
Hoje a Cadeia Pública comporta 56 detentos entre homens e mulheres. Destes 31 são presos provisórios, 21 condenados, quatro em regime semi-aberto. O local também serve de internação provisória de menores, atualmente são sete internos.
“É interessante que a prefeitura auxilie estes homens a voltarem para a sociedade. Com educação e trabalho, essas pessoas podem refletir sobre os crimes que cometeram”, cita a secretária municipal de Promoção Social, Jaqueline Aparecida Carlos. A Promoção Social doa freqüentemente alimentos, materiais de limpeza e de uso pessoal aos presos.
Além de trabalhar fora do presídio, 18 detentos participam do Projeto Reeducar, que visa a alfabetização e a continuidade dos estudos. O programa é realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e a Faculdades Integradas de Diamantino (FID), por meio dos alunos de Pedagogia. As aulas ocorrem no período noturno na Cadeia Pública.
Condenado por tráfico de drogas, Eurípes Ferreira, 35 anos, trabalha com vigor sob um sol escaldante, o trabalho é pesado, mas ele não reclama. “Melhor do que ficar sem fazer nada e pensando em fuga. O trabalho ocupa a mente”, argumenta.
Eurípes é um dos 15 presos sala-livres, ou seja, condenado que tem a autorização judicial para trabalhar na Cadeia ou fora dela, como uma forma de reduzir os dias da pena. Os salas-livre são condenados por crimes hediondos (estupro, assassinato, tráfico etc), portanto, não são beneficiados pela lei com a progressão de regime.Uma solução para remi-los da pena é o trabalho. Para cada três dias no batente, reduz um dia da pena. “Isso faz bem para a sociedade, que sustenta o sistema prisional e bem para o preso que reflete sobre suas ações. É uma forma para eles saírem daqui com a cabeça erguida”, acredita a diretora da Cadeia Pública, Adriana Silva Duarte.
Dos 15 presos beneficiados pela autorização judicial, dois trabalham no Fórum, um na limpeza da cadeia de Alto Paraguai, um na assistência das viaturas da Delegacia, uma mulher que trabalha na limpeza da Cadeia Pública. O restante, quando não tem trabalho externo, cuidam da horta e da limpeza do pátio.
Um dos quesitos necessários para os presos receberem o direito a sala-livre é o bom comportamento. A diretora da Cadeia Pública cita que os outros seis condenados por crimes hediondos lutam por esse direito. “Todos querem o benefício, mas não são todos que se mostram capacitados para trabalhar fora daqui. Os 15 sala-livres nunca deram trabalho e nunca tentaram fugir”, assinala. O trabalho dos detentos é vigiado por policiais.
Hoje a Cadeia Pública comporta 56 detentos entre homens e mulheres. Destes 31 são presos provisórios, 21 condenados, quatro em regime semi-aberto. O local também serve de internação provisória de menores, atualmente são sete internos.
Fonte:
Da Assessoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/359256/visualizar/
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