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Computadores em rede economizam anos de trabalho
Computadores do mundo todo, ligados em rede, completaram mais de 4 mil anos de cálculos em menos de três meses como parte de um projeto científico.
Desde novembro, milhares de pessoas aderiram ao projeto World Community Grid (WCG), que usa o "tempo ocioso" de computadores para ajudar a resolver sérios problemas sociais e de saúde.
Mais de 4 mil computadores têm um programa simples instalado que permite que as máquinas sejam usadas para analisar proteínas para o Instituto de Biologia de Sistemas, com sede em Seattle, nos Estados Unidos.
O instituto está pesquisando o papel das proteínas no corpo humano.
Análises
Os cálculos feitos até o momento pelos milhares de computadores pessoais correspondem a 22% do total de análises necessárias para o projeto.
"Isso faz com que eu me sinta ótimo porque é fácil sentar e deixar o processo correr", disse Graham Hood, um relojoeiro da cidade britânica de Birmingham, líder de um grupo de 63 pessoas que colocaram seus computadores à disposição do projeto.
Não posso pensar em uma melhor maneira de usar o tempo ocioso.
Graham Hood
Quando o projeto chegar ao fim, os cientistas estimam que mais de 20 mil anos de cálculos terão sido feitos.
Os voluntários não precisam ter qualquer conhecimento técnico para participar, eles só precisam saber como instalar o software.
O programa que faz os cálculos é pequeno, simples e funciona sem que os usuários percebam.
Funcionamento
Arquivos pequenos e codificados com dados de proteínas são baixados automaticamente por meio de um servidor seguro quando os usuários conectam seus computadores à internet.
As pessoas que participam do projeto também ganham pontos pelo processamento e cálculos que seus computadores fizerem.
Aqueles com a maior quantidade de pontos, que refletem as especificações do computador e a velocidade de conexão, são classificados em uma liga. A liga também leva em conta a quantidade de processadores ligados ao WCG.
"Uma pessoa que tem 30 processadores faz em um dia o que eu faço em três meses", disse Hood.
Para ele, o recebimento de pontos e a existência de um ranking fazem com que as pessoas tenham um objetivo, além de ajudar na pesquisa biológica.
Processos
Cada proteína precisa ser analisada cinco vezes para que os resultados sejam precisos.
A esperança é que um melhor entendimento do papel de certas proteínas no corpo possa levar ao desenvolvimento de curas ou melhores tratamentos para doenças como o câncer, a Aids e a malária.
O projeto WCG, que tem o apoio da IBM, é similar a outros, como o Seti@home, que usou computadores pessoais para procurar por sinais de rádio para a comunicação alienígena.
Outro projeto, o Smallpox, colocou em rede mais de 2 milhões de voluntários de 226 países para acelerar a análise de 35 milhões de moléculas na busca de tratamentos.
Mais de 4 mil computadores têm um programa simples instalado que permite que as máquinas sejam usadas para analisar proteínas para o Instituto de Biologia de Sistemas, com sede em Seattle, nos Estados Unidos.
O instituto está pesquisando o papel das proteínas no corpo humano.
Análises
Os cálculos feitos até o momento pelos milhares de computadores pessoais correspondem a 22% do total de análises necessárias para o projeto.
"Isso faz com que eu me sinta ótimo porque é fácil sentar e deixar o processo correr", disse Graham Hood, um relojoeiro da cidade britânica de Birmingham, líder de um grupo de 63 pessoas que colocaram seus computadores à disposição do projeto.
Não posso pensar em uma melhor maneira de usar o tempo ocioso.
Graham Hood
Quando o projeto chegar ao fim, os cientistas estimam que mais de 20 mil anos de cálculos terão sido feitos.
Os voluntários não precisam ter qualquer conhecimento técnico para participar, eles só precisam saber como instalar o software.
O programa que faz os cálculos é pequeno, simples e funciona sem que os usuários percebam.
Funcionamento
Arquivos pequenos e codificados com dados de proteínas são baixados automaticamente por meio de um servidor seguro quando os usuários conectam seus computadores à internet.
As pessoas que participam do projeto também ganham pontos pelo processamento e cálculos que seus computadores fizerem.
Aqueles com a maior quantidade de pontos, que refletem as especificações do computador e a velocidade de conexão, são classificados em uma liga. A liga também leva em conta a quantidade de processadores ligados ao WCG.
"Uma pessoa que tem 30 processadores faz em um dia o que eu faço em três meses", disse Hood.
Para ele, o recebimento de pontos e a existência de um ranking fazem com que as pessoas tenham um objetivo, além de ajudar na pesquisa biológica.
Processos
Cada proteína precisa ser analisada cinco vezes para que os resultados sejam precisos.
A esperança é que um melhor entendimento do papel de certas proteínas no corpo possa levar ao desenvolvimento de curas ou melhores tratamentos para doenças como o câncer, a Aids e a malária.
O projeto WCG, que tem o apoio da IBM, é similar a outros, como o Seti@home, que usou computadores pessoais para procurar por sinais de rádio para a comunicação alienígena.
Outro projeto, o Smallpox, colocou em rede mais de 2 milhões de voluntários de 226 países para acelerar a análise de 35 milhões de moléculas na busca de tratamentos.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/359303/visualizar/
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