População cuiabana já pode recorrer ao Disque-Silêncio

A população cuiabana já tem à sua disposição o Disque-Silêncio, sistema que vai monitorar os níveis de ruído na Capital, principalmente no período noturno. O serviço, que faz parte do Programa Integrado de Combate à Poluição Sonora, foi lançado hoje (17), pelo prefeito Wilson Santos e pelo secretário de Meio Ambiente, Levi de Andrade no Salão Nobre do Palácio Alencastro, oportunidade em que foi renovado convênio com o Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial (Inmeq), responsável pelo monitoramento da poluição sonora na Capital.

Durante a cerimônia, o prefeito Wilson Santos ressaltou a importância do serviço por representar um meio rápido e eficaz de contornar transtornos advindos de ruídos provenientes de som mecânico, automóveis, bares, festas, serviços de funilaria ou de construção civil, em horários e locais inapropriados.

Qualquer cidadão poderá fazer uso do sistema. Basta acioná-lo através dos telefones 322-8444 ou 9982-3210 que um fiscal da Smades e policiais militares vão atender à chamada a qualquer hora do dia ou da noite, verificando o teor da queixa e tomando as providências cabíveis.

“O disque-silêncio é parte de uma proposta maior da Smades que também pretende implementar ações para atenuar ou combater a poluição atmosférica, hídrica, visual e do solo”, completa o diretor. Ao atender a chamada, o fiscal preencherá um questionário com informações do reclamante, contendo os motivos da queixa, endereço e horário. O serviço está sendo implantado graças a uma parceria com o Instituto o Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial (Inmeq) pela ampliação do serviço de monitoramento de poluição sonora na capital. A renovação do convênio prevê a utilização de dois decibelímetros, sendo um da Smades e outro do Inmeq. Decibelímetro é o instrumento usado para medir em decibéis dB (A) o nível de ruído em ambientes internos e externos.

Com os dois instrumentos, será possível ampliar a demanda de atendimentos solicitados junto a Smades sobre níveis de barulho em áreas residenciais, comerciais e mista.

Segundo o agente de fiscalização, Wilson Gouveia, coordenador do Programa do Municipal Integrado de Combate à Poluição Sonora da Smades, todo ruído que causa incômodo pode ser considerado poluição sonora. A noção do que é barulho pode variar de pessoa para pessoa, mas o organismo tem limites físicos para suportá-lo. Barulho em excesso pode provocar surdez

e desencadear outras doenças, como pressão alta, disfunções do aparelho digestivo e insônia. Distúrbios psicológicos também podem ter origem no excesso de ruído. Qualquer barulho acima de 85 decibéis é nocivo à saúde do homem. O promotor do Meio Ambiente Domingos Sávio também participou do evento.

FONTES GERADORAS DE RUÍDOS

E SEUS EFEITOS

FONTE DECIBÉIS SENSAÇÃO TEMPO DE EXPOSIÇÃO

Turbina de avião 130 Dor auditiva Imediato

Britadeira 120 Dor auditiva 03 minutos

Show de rock 110 Perda auditiva 15 minutos

Buzina/discoteca 100 Perda auditiva 01 hora

Trânsito pesado 90 Fadiga 04 horas

Trânsito 85 Pressão auditiva 08 horas

Escritório 60/70 Incômodo -

Ambiente calmo 30/50 Confortável -